Amorim e as chuteiras: «Há estes casos porque eu os começo...» - TVI

Amorim e as chuteiras: «Há estes casos porque eu os começo...»

Técnico garante que não existiu qualquer relação entre os pitons de borracha ou alumínio com as quedas dos jogadores, no encontro frente ao PSV

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Dias depois do empate a um golo entre Sporting e PSV, a contar para a Liga dos Campeões, o tema das chuteiras voltou a ser falado e Ruben Amorim não fugiu à questão.

Para o técnico, não existe qualquer ligação entre as diversas «escorregadelas» que os jogadores sofreram em Eindhoven e o tipo de pitons, sendo que prova disso foram as escolhas de Morita e Eduardo Quaresma, assim como o desfecho das mesmas.

«Quando há estes casos sou eu que os começo. O Morita não escorregou uma única vez e tinha pitons de borracha, o Quaresma escorregou isolado e tinha pitons de alumínio. Podem dizer que não houve uma adaptação ao relvado e a meu ver, vamos sempre abdicar da adaptação ao relvado caso eu sinta que a equipa precisa de um treino aqui, na Academia», começou por referir.

«Não há relação entre as botas e as "escorregadelas", mas teremos de ter atenção a isso. Não obrigo nenhum jogador a jogar com as botas que não quer e escolho sempre a parte tática ao invés da adaptação ao relvado. Vamos tentar ser melhores nesse aspeto, porque sinto que teve muita influência no jogo, saímos prejudicados», acrescentou.

Quanto ao encontro com o PSV, que terminou empatado, Amorim admitiu que a dificuldade nestes jogos não se equipara aos do campeonato português, mas afirmou que a posição de Portugal no ranking da UEFA é fruto do «bom caminho» que os clubes estão a percorrer.

«Um abre olhos? Não foi um abre olhos para mim, senti que os jogadores foram melhorando ao longo do jogo. O mais importante é que estamos em primeiro na Liga e o campeonato precisa de mais uma equipa na Champions. Claro que os jogos na Liga dos Campeões são todos difíceis, o Lille ganhou ao Real Madrid, temos de usar o que podemos melhorar para ganhar o próximo jogo», garantiu Ruben Amorim.

«Portugal no ranking da UEFA? É sinal de que temos tido todos bons resultados, estamos a fazer bem o nosso trabalho na Europa, mas vai ser muito longo, ainda tudo pode variar. Aquilo que posso dizer é o mesmo que digo aos meus jogadores, estamos num bom caminho, mas há muito a fazer para mantermos esse lugar no ranking que é bastante difícil. Quando se fala tanto dos jogos no nosso campeonato, as equipas que estão na Europa mostram que estão fortes», concluiu.

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