Declarações de José Faria, treinador do Estrela da Amadora, sobre a derrota com o Sporting (5-1), nesta sexta-feira, em conferência de imprensa:
[Análise]
«Obviamente que preferia sair daqui com outro resultado. Viemos cá para somar pontos, é isto que queremos para cada desafio. Efetivamente, saímos com a sensação de que continuamos a evoluir o nosso processo, que deixámos uma boa imagem, mas derrotas morais não é bem o meu estilo. Não estou satisfeito, gostei de algumas coisas, mas obviamente que não estou satisfeito.»
[Olhando para trás, mudava abordagem da equipa?]
«Se olharmos para a história do jogo, entrámos bem, personalizados, a pressionar o Sporting em campo inteiro. Entrámos muitas vezes na área adversária, com alguns lances duvidosos. Lembro-me do Nilton, penso que o primeiro golo do Sporting cai do céu. É uma assistência do Ferro, num lance em que está perfeitamente controlado. Tudo fica mais fácil quando se faz uma tabela com o adversário, e depois toda a qualidade de Gyokeres vem ao de cima. Encontrámo-nos em desvantagem, vamos atrás e temos uma oportunidade claríssima do Danilo, que acho que ali o difícil é falhar, já dentro da pequena área com a baliza completamente aberta. Em desvantagem ao intervalo, dei os parabéns aos jogadores, porque estávamos com personalidade. Tinha dito em jeito de brincadeira que não trazíamos autocarros, não trazíamos em aviões... não foi provocação, foi aquilo em que acreditamos. É continuar a trabalhar, para mim a história do jogo acaba quando o Sporting faz o quarto golo.»
[Desejos para Ruben Amorim]
«Fomos vítimas de grandes jogadores que o Sporting tem, de uma equipa muito bem trabalhada, o melhor Sporting dos últimos anos, sem sombra de dúvidas. Dei os parabéns ao Rúben Amorim, obviamente, não há nada que eu lhe gostaria de ter dito, porque é apenas e só mais um colega de trabalho, colega bem-sucedido, um treinador de topo, mas não tenho uma fotografia dele no meu quarto, de certeza absoluta.»
[Entrada de Nani em jogo]
«O Nani entrou numa fase de jogo em que perdemos o nosso central, mas sabemos que é um jogador que é talhado para grandes jogos. Era para ter mais bola e para nos dar superioridade no meio. Foi o primeiro jogo em que Jovane faz 90 minutos, depois de muito tempo sem jogar com este volume de jogo, é um miúdo que está a precisar de carinho, confiança, ainda é muito novo e tem muito potencial. E nós acreditamos que quando essa confiança vier, vai poder voltar a ser o Jovane que tantas alegrias já deu ao futebol português e ao Sporting em especial.»