Figura: Morten «capitão» Hjulmand
É o grande líder da reviravolta dos leões na segunda parte e o autor do melhor dos seis golos desta noite de sonho. Jogou ao lado de Daniel Bragança na primeira parte, mas viu o jogo desenrolar-se longe do seu raio de ação. Cresceu a olhos vistos na segunda parte, sobretudo, depois da entrada de Morita. Foi ele que assinou o golo do empate e que golo. Um daqueles de levantar o estádio. Morita já tinha reduzido a diferença e o Sp. Braga estava cada vez mais concentrado na defesa da vantagem quando o dinamarquês recebeu uma bola de Gonçalo Inácio, que tinha acabado de entrar, puxou o pé atrás e disparou do meio da rua para as redes de Mattheus. Estava feito o empate estava dado o mote para uma reviravolta épica.
Momento: Harder assina a reviravolta
Minuto 90 na Pedreira. O Sporting já tinha empatado o jogo e carregava, nesta altura, por todos os lados, à procura da vitória. O Sp. Braga estava já totalmente encolhido na defesa da sua área quando o dinamarquês recebeu uma bola de Trincão, olhou para a baliza de Mattheus e colocou a bola no poste mais distante. Estava consumada uma reviravolta épica na Pedreira, mas Harder ainda marcou mais um golo a fechar o jogo. Gyökeres ficou em branco, mas houve outro viking a marcar golos.
Outros destaques: confira o FILME DO JOGO
Trincão
Está num grande momento de forma e esta noite voltou a demonstrá-lo. Na primeira parte andou meio perdido, como toda a equipa, com o seu corredor demasiado congestionado para subir, mas no segundo tempo, depois das alterações de Ruben Amorim, passou a procurar espaços mais interiores e explodiu no jogo. Esteve sempre muito em jogo e acaba por fazer a assistência para o quarto golo dos leões.
Morita
Entrou aos 57 minutos e marcou aos 59, abrindo caminho para um jogo totalmente diferente na segunda parte. Marcou na recarga a um primeiro remate de St. Juste ao poste e, a partir daí, o jogo foi de sentido único, totalmente direcionado para a baliza de Mattheus, com o japonês a ter forte influência na enorme pressão que a equipa de Amorim colocou à entrada da área minhota.
Diomande
Foi o central do meio na defesa a três de Ruben Amorim e foi o responsável pelo início da construção de jogo dos leões, abrindo o jogo para as alas ou mesmo pelo corredor central, combinando muitas vezes com Hjulmand e Bragança.
Maxi Araújo
Desde a lesão de Nuno Santos que tem vindo a marcar pontos na equipa de Amorim. Esta noite não foi diferente, despejando a habitual garra na ala esquerda, com destaque para um remate às malhas laterais, na reação dos leões ao primeiro golo do Sp. Braga. Nunca teve muitos espaços, mas esteve sempre a desgastar os adversários naquele corredor, deixando caminho desbravado para a entrada de Harder.
Debast
Depois de um arranque tremido no Sporting, o central belga foi para o banco, mas acabou por voltar à equipa e parecia estar a estabilizar no onze de Amorim, mas este domingo voltou a comprometer. Falhou no lance do primeiro golo, com um corte incompleto, que deixou a bola redondinha nos pés de Ricardo Horta para o primeiro golo. Um lance que deixou o central nervoso e foi bem evidente até ao intervalo. A verdade é que já não voltou para a segunda parte e foi substituído por St. Juste.
Pote
O azar voltou a bater-lhe à porta na véspera de mais uma chamada à seleção. Logo a seguir ao primeiro golo do Sp. Braga, agarrou-se à coxa e saiu em lágrimas rumo aos balneários. O Sporting demorou a adaptar-se sem o número oito em campo.