Lucy Letby, a enfermeira de 33 anos que matou sete bebés e tentou matar outros seis, foi condenada esta segunda-feira a pena de prisão perpétua pelo Tribunal de Manchester, Inglaterra.
O juiz James Goss, citado pela Sky News, considerou que houve “premeditação, cálculo e astúcia” nas ações de Letby, que trabalhava no Hospital Condessa de Chester, perto de Liverpool, e que a mesma “desfrutava” de estar na ala de cuidados intensivos.
“O impacto dos seus crimes foi imenso. Pais amorosos foram roubados das suas celebradas crianças. Causou traumas psicológicos muito profundos”, disse o juiz.
James Goss afirmou que as ações de Letby são “completamente contrárias ao instinto humano de cuidar de bebés” e são uma “violação grosseira da confiança que todos colocam nos profissionais de saúde e cuidadores”.
“[Você] sabia que a última coisa que alguém naquela unidade pensaria ou pensou seria que alguém que cuidava dos bebés estava a magoá-los”, completou o juiz.
Segundo o jornal The Guardian, Lebty é considerada a pior assassina em série de crianças da história moderna do Reino Unido.
Os pais das crianças estiveram presentes ao longo dos vários dias de julgamento - que durou mais de 100 horas e mais de quatro semanas -, assim como a mãe da enfermeira, que chegou a chorar e a dizer que não acreditava no que ouvia no tribunal. "Não podem estar a falar a sério. Isto não pode estar certo."
Lucy Letby praticou os crimes entre 2015 e 2016.