Jota Silva, jogador português do Nottingham Forest, deu uma entrevista ao The Athletic onde falou sobre a Seleção Nacional, os primeiros tempos na Premier League e o passado no Vitória de Guimarães.
Jota estreou-se pela Seleção em março deste ano. Jogou contra Suécia e Eslovénia e, desde aí, nunca mais foi chamado por Roberto Martínez ao lote de convocados.
«Cristiano Ronaldo é o meu ídolo absoluto, por tudo o que fez e por tudo o que ainda está a fazer. Não há adjetivos para o descrever. Foi um sonho para mim ser convocado para a Seleção portuguesa e poder trabalhar com ele e com os outros grandes jogadores portugueses. Não foi só o Cristiano, foi o Bernardo [Silva], o Bruno Fernandes, o [João] Félix, o [João] Cancelo, o Ruben Dias... foi fantástico», descreve.
«São alguns dos melhores jogadores do mundo e, em criança, o meu sonho era ter a oportunidade de os ver jogar. Não me passou pela cabeça que um dia poderia jogar com eles. Vou trabalhar arduamente todos os dias para tentar ganhar a oportunidade de voltar a estar nessa companhia. Portugal tem muitos jogadores talentosos. Mas vou dar o meu melhor pelo Forest e, se o selecionador nacional achar por bem, espero que me dê outra oportunidade de jogar por Portugal», acrescentou o extremo.
Destacando a história do Nottingham Forest (clube que ganhou duas vezes a Taça dos Campeões Europeus), Jota defende que não podia rejeitar um convite do clube inglês.
«Realizei muitos sonhos», diz ele. «Mas ainda me faltam muitos. Todos os dias me proponho novos objetivos. Quando era jovem, disse aos meus pais que queria jogar na Premier League. Por isso, é ótimo estar aqui agora. É preciso trabalhar muito e tentar melhorar, para dar continuidade ao início de temporada positivo que tivemos», afirma o português, que é orientado por outro luso.
«É sempre importante e ótimo trabalhar com um treinador como o Nuno. É um treinador fantástico e é também a minha primeira vez fora de Portugal. É ótimo ter um treinador português para ajudar nisso. Ele já ajudou-me a melhorar», segundo Jota Silva.
O extremo procura ainda garantir a titularidade, sendo habitualmente uma opção lançada na segunda parte. Leva 13 participações em jogos, um golo e uma assistência.
«Os adeptos podem esperar certas coisas de mim. Independentemente de estar a jogar por pouco tempo ou de ser titular, vão ver a mesma coisa. Quero criar uma relação forte com o Forest e os adeptos, mostrando-lhes o quanto posso trabalhar para o clube», finalizou, recordando a relação especial que teve com os adeptos do Vitória de Guimarães.