Paulinho em destaque no México: «Sei o que é ser campeão» - TVI

Paulinho em destaque no México: «Sei o que é ser campeão»

Paulinho (Photo by Agustin Cuevas/Getty Images)

Avançado português sente-se «feliz» no Toluca e garante que quer conquistar o título

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O avançado português Paulinho é um dos grandes nomes do futebol mexicano. O ex-Sporting falou sobre a experiência no Toluca e assumiu que, antes de rumar ao país, não esperava que «fosse tudo tão bom».

«As equipas aqui tentam jogar, o nosso estádio está sempre cheio e isso é incrível. Os jogadores têm muita qualidade. Em Portugal sabemos da qualidade do jogador mexicano, mas tem ainda mais do que pensamos», disse o jogador de 32 anos aos órgãos de comunicação do Toluca.

Paulinho terminou o Apertura como melhor marcador, com 13 golos, mas garante que quer juntar a esse prémio o título de campeão.

«Desde o primeiro dia que conversei com o Renato [Paiva] que o objetivo é ser campeão. Que o Toluca seja o campeão, não eu. Obviamente quero marcar sempre, mas, para mim, ser o melhor marcador e não ser campeão com o Toluca... não vou festejar, porque não é nada. Eu sei o que é ser campeão e ser campeão é uma coisa maravilhosa», vincou Paulinho, que ao serviço do Sporting conquistou dois campeonatos.

O internacional português explicou ainda o motivo do seu habitual festejo, com o dedo indicador apontado à cabeça. «O futebol também é uma questão de mentalidade. Estava numa fase muito difícil da minha vida profissional e surgiu como: "Temos de ser fortes mentalmente". Foi assim que ficou.»

«A minha filha agora vê-me em campo e ela adora vir. Depois do jogo vai para o campo e caminha um pouco, ela adora. A minha filha é a minha vida e agora fala mais espanhol do que português, está aqui há quase quatro meses e já fala espanhol. Ela não fala muito, mas o que ela fala é espanhol e acho que será mais mexicana do que qualquer outra coisa.»

Paulinho reconheceu que a adaptação ao México «foi difícil» e sentiu-se «muito cansado» nos primeiros jogos, mas admitiu também que foi muito bem recebido e está «feliz».

«Quando vens de outro país, são as pessoas com quem conversas, com quem moras, a quem perguntas coisas... Ajudaram-me muito desde o primeiro dia e serei eternamente grato a todos», concluiu.

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