O árbitro português que fez história no voleibol: «Final da Champions foi o auge» - TVI

O árbitro português que fez história no voleibol: «Final da Champions foi o auge»

Ricardo Ferreira, árbitro português de voleibol, em 2021, num Países Baixos-Suécia, da qualificação para o Europeu (Wout van Zoeren/BSR Agency/Getty Images)

Ricardo Ferreira apitou, em Turim, este mês, a decisão da maior prova europeia de clubes. Tem 47 anos, 29 de apito. A história do portuense que passou ainda jovem no basquetebol, futsal e futebol, que trabalhou como comercial mais de 20 anos em paralelo com arbitragem, da qual guarda também histórias, como quando ficou trancado no balneário do Pavilhão João Rocha.

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20 de maio de 2023.

A data está já na história do voleibol e da arbitragem nacional. Fica para a vida do portuense Ricardo Ferreira, o primeiro árbitro português a dirigir uma final da Liga dos Campeões. Como segundo árbitro, a par do italiano Stefano Cesare, em Turim, apitou o duelo 100 por cento polaco ganho pelo Kedzierzyn-Kozle ao Jastrzebski em cinco sets e ao fim de quase três horas.

«Foi claramente o auge da carreira. É onde jogam os melhores do mundo», diz, sem dúvidas, quem já perdeu a conta às finais nacionais que dirigiu e quem já esteve noutras decisões europeias: dois quartos de final da Liga dos Campeões (masculina e feminina), final do Europeu sub-23 de 2022 ou os Europeus feminino (2019) e masculino (2021).

«Significou imenso. É um orgulho grande. Não diria que era objetivo de carreira: eu ando a nível internacional desde 2010 e tenho noção da dificuldade em chegar a determinados patamares. É muito difícil atingir o nível de grupo A de árbitros, os que apitam Liga dos Campeões. É muito difícil ir aos Europeus. O grupo de árbitros internacionais da Europa será algo como 300 árbitros, de países em que o voleibol é mais forte do que em Portugal. É um caminho longo e difícil e, mesmo correndo sempre bem, podemos nunca atingir. Tenho feito etapa a etapa, tentei ir melhorando prestações e consegui entrar na Liga dos Campeões. O meu objetivo era fazer mais jogos lá, passado uns anos fiz quartos de final e já era ótimo. Depois, vamos percebendo que somos avaliados em todos os jogos e temos de evoluir. Se tenho um problema em dada área, é trabalhar. Fui trabalhando. De repente senti que era alguém em quem confiavam mais e sou novamente nomeado para os quartos de final da Liga dos Campeões. Estava lá a segunda pessoa mais importante da arbitragem da CEV, que me avaliou. Correu bem e aí pensei: “agora tenho hipótese de ir à final”. Até aí não pensava… E foi mais rápido do que o que pensava», refere, em entrevista ao Maisfutebol.

Ricardo Ferreira e Stefano Cesare, na final da Liga dos Campeões de voleibol (Arquivo Pessoal)

Ricardo tem 47 anos. Os últimos 29 ligados à arbitragem no voleibol, modalidade à qual o pai esteve ligado: jogou e fez parte da secção do FC Porto. Desde miúdo, Ricardo e o irmão gémeo – que foi árbitro de basquetebol – iam com o progenitor aos treinos. Faziam os primeiros blocos e manchetes. No entanto, mais a sério, os irmãos começaram no basquetebol. «Aos 11 anos, queria algum desporto coletivo e não havia a formação que há hoje. Acabámos a jogar basquetebol no CDUP. Joguei meio ano, mas tive uma apendicite, fui operado e não joguei mais essa época», conta.

No verão – e sem o ritmo dos colegas – Ricardo mudou para o voleibol no FC Porto. Depois passou pelo ALA de Nun’Álvares de Gondomar, jogou futsal em torneios e passou pelo futebol do Progresso. Porém, foi a arbitrar voleibol que encontrou o caminho.

«Ainda surge a arbitragem de basquetebol. O meu irmão continuou no basquetebol até aos 16 ou 17 anos, depois foi tirar o curso e chegou a árbitro nacional. Eramos miúdos, estudávamos, vivíamos da semanada ou mesada dos pais e ele tinha mais dinheiro do que eu e disse-me: “Vai tirar o curso de árbitro de basquetebol, ganhas algum…”. Mas eu disse que não parecia a minha cena e fui tirar o curso de oficial de mesa. Tirei, mas não gostava. Ainda hoje não gosto de basquetebol. Não é não gosto. Não consigo ver um jogo. Não acho piada. Fiz o curso, mas nunca cheguei a ser oficial de mesa. Entretanto, o Arnaldo Rocha, um dos maiores árbitros portugueses de voleibol, que está ligado à Federação, trabalhava com o meu pai, falou com ele para eu tirar o curso e assim começou. Fui tirar com 18 anos», conta.

Já com quase três décadas de árbitro, admite que, ao gosto pelo voleibol, junta-se o lado financeiro. «Eu diria: grande parte será a carreira, mas eu não gosto de ser hipócrita. Ganhamos dinheiro com isto. Depois de estarmos cá dentro, é por carreira. Eu trabalhei sempre desde os 20 e poucos anos e, em dezembro, saí de uma empresa em que era diretor comercial. Estamos em maio e ainda não decidi o que vou fazer. Se vou ser só árbitro. Também tenho uma empresa minha, de transfers – sou licenciado em turismo e trabalhei ligado ao turismo – que é a minha maior fonte de receita, mas é a primeira vez na carreira em que só tenho a empresa e sou árbitro. Estou numa fase de reflexão. A minha empresa tem a flexibilidade que outras não têm, é importante. Temos estatuto de alto rendimento, mas passamos três meses fora. Basta ir a sete ou oito jogos de Liga dos Campeões e a gestão profissional é complexa. Acho que não é o dinheiro que nos move, porque normalmente todos os árbitros têm curso superior, um trabalho minimamente razoável, por isso não é a maior fonte de receitas de nenhum árbitro que conheça. Agora, se quiser optar por ser só árbitro e viver com pouco dinheiro é possível. Mas é a viver com pouco dinheiro», explica.

De resto, pela experiência, deixa o conselho a jovens, a quem vai dando cursos de nível I, II e III. «Muitas vezes digo-lhes: gostam disto, mas também dá dinheiro. Um miúdo que hoje apite voleibol e esteja disponível para apitar três ou quatro jogos por fim de semana, chega ao fim do mês e ganha 300 ou 400 euros. Para quem tinha, se calhar, 100 ou menos euros de mesada como eu tinha, muda o paradigma financeiro. Pelo menos para não sobrecarregar os pais e começar a ter alguma independência financeira», diz.

«Vi o jogo em casa e foi completamente diferente»

Voltando ao jogo mais recente, que marca uma já longa carreira, Ricardo testemunha o que viveu.

«É diferente de um jogo, entre aspas, normal da Liga dos Campeões. Normalmente vamos no dia anterior ao jogo e neste fomos um dia antes. E já tenho rotina de dois Europeus e entra mais nessa rotina: no dia a seguir a chegarmos, reunião de arbitragem para preparar o jogo com alguém do Conselho de Arbitragem da CEV [Confederação Europeia de Voleibol], para esclarecer dúvidas, para perguntas sobre o nosso conhecimento, em que apresentam vídeos sobre como faríamos nesta e naquela situação e chegamos ao produto final. Isso ajuda a evoluir. Vamos mais preparados. E temos exame médico no dia anterior. Tivemos três ou quatro horas a ver o pavilhão, se estava tudo em ordem. Eu conheço quase todos os árbitros que apitam Liga dos Campeões e temos uma coisa boa: não temos dupla fixa. Nunca vou com um português, apito sempre com um árbitro de outro país. Acaba por ser bom porque conhecemo-nos todos e temos, com alguns, uma relação de amizade. Mas notei que não havia tanta brincadeira. A malta estava mais concentrada e focada no jogo. No dia de jogo, temos rotinas. Cada um a sua. No dia de jogo gosto de acordar cedo, tomar o pequeno-almoço e, a partir daí, se puder não fazer mais nada, se não houver visitas, ótimo. Fico no quarto, trabalho em pequenas coisas, depois do almoço gosto de ficar a dormir meia hora, tomar banho e vestir-me com calma, para ir relaxado e começar a ativar para o jogo», partilha quem, já em casa, viu um jogo «totalmente diferente» do que o que apitou.

«Quando entrámos para o jogo, estávamos completamente focados. E já vi o jogo em casa e foi totalmente diferente do que vi lá. Nós lá estamos focados, temos noção da responsabilidade e estamos concentrados. Não conseguimos ver nada à volta, até pelo sistema de luzes que utilizaram e estamos com um objetivo: ser um jogo positivo. Eu tive há uns dias uma conferência de arbitragem com várias modalidades e disse: no voleibol hoje - e parece-me que todas as modalidades - a ideia é uma arbitragem suave, que não se dê muito pelo árbitro, que tenha uma relação positiva com atletas e bancos. A envolvência do jogo foi muito dentro do campo. Percebemos que os jogadores entraram nervosos, mas que rapidamente confiaram em nós. Após uma ou duas decisões complicadas em que estávamos certos e, pela forma como falámos com eles, percebemos que ficaram a confiar em nós e é mais fácil, porque o jogo teve quase três horas e foi sempre uma relação positiva. Normalmente há alguns problemas nos bancos, a malta levanta e reclama e não houve nada. Foi ótimo, mas lá está, também é importante a forma como abordamos o jogo. Temos de dar confiança aos jogadores e treinadores para que o jogo seja mais positivo», assegura.

Na final em Itália, Ricardo apitou como segundo árbitro e destaca as diferenças que há para o primeiro, função que também bem conhece.

«O primeiro árbitro, direi que é o principal. É o que decide quem é a próxima equipa a servir. Mesmo quando o segundo marca falta, quem dá o gesto da equipa a servir é o primeiro. É o chefe da banda (risos). O segundo árbitro está mais focado nas faltas na rede, na vareta do lado dele, na linha central e nas posições dos jogadores no momento do serviço. É responsável pelo controlo dos bancos, pedidos de tempo e substituições, comunicação com o marcador e com o marcador assistente. São os principais objetivos do segundo árbitro. Depois, podendo ajudar o primeiro árbitro, ajuda: se vir uma bola tocada, vai dizendo ao auricular e, pela linguagem corporal - muita gente nunca se apercebeu - o segundo árbitro vai para o lado da equipa que perdeu a jogada, quando termina. Já o primeiro árbitro tem controlo sobre a disciplina do jogo. Mas, por exemplo, a nível internacional, o segundo árbitro é muito ativo na disciplina e aqui em Portugal já temos evoluído para o mesmo estilo da arbitragem internacional. Na final, aconteceu uma situação em que entro para parar jogadores que iam começar a discutir. O segundo árbitro, aí, tem uma atitude preventiva. Tenta que não escale. O mesmo nos bancos, quando sentimos que está a crescer um bocado. Vamos lá e: “Por favor, não podem ter este comportamento”. A linguagem tem de ser dentro disto. Não vou discutir com ele, porque chateado já ele está. Temos de ir com algo positivo», frisa.

«Foi mais difícil apitar juniores do que a final da Liga dos Campeões»

Para preparar melhor a final, Ricardo explica que, junto do Conselho de Arbitragem, achou-se importante ter «mais rotina de segundo árbitro». Por isso, dias antes, esteve nas decisões dos nacionais de juniores masculino e feminino e garante: pela dificuldade, foi mais difícil apitar os mais jovens do que o duelo europeu.

«Foi difícil pela responsabilidade, mas não foi difícil pela gestão. Eu fui fazer quatro jogos da final de juniores masculina e dois da feminina. Um esforço grande: três dias, seis jogos. E alguém me perguntou o que é mais difícil: apitar a final da Liga dos Campeões ou este jogo. E eu: “É este jogo”. É mais difícil apitar os miúdos, que não se controlam tão facilmente, os pais na bancada têm um comportamento diferente dos adeptos normais de voleibol. Se levamos isto para o difícil, foi mais difícil. Agora, a responsabilidade é muito inferior, lógico», compara.

No João Rocha: o dia em que ficou trancado no regresso do Sporting

Tantos anos no desporto trazem histórias para contar. À pergunta, surge a resposta com um episódio de outubro de 2017, no regresso do Sporting ao voleibol, ao fim de 22 anos. Um Sporting-Benfica que não começou bem. Ricardo e Luís Meireles, os árbitros, ficaram trancados no balneário.

«O segurança fechou a porta e foi-se embora, nunca mais se lembrou que estávamos lá dentro. Queríamos ir para o jogo e estávamos fechados. E o meu telefone é MEO e a MEO não tem rede naquele balneário. Não conseguia ligar, mas depois lembrei-me que consegui fazer uma chamada. Tinha o telefone de alguém que estava lá, o médico do Sporting - não há problema em dizer - liguei-lhe e pedi por favor. Estávamos fechados no balneário e não podíamos ir para dentro», recorda.

A propósito, admite que há jogos que os árbitros gostam mais de apitar, mas de tantas centenas, é difícil destacar um. «Gostamos de apitar os Benfica-Sporting, agora no feminino o AJM FC Porto-Sporting, AJM FC Porto-Leixões. São interessantes, queremos todos estar nesses jogos. Mais memorável se calhar foi esse primeiro jogo [no João Rocha], pelo significado e apitei o primeiro jogo no Dragão, um AJM/FC Porto-Vilacondense. O pavilhão encheu, foi giro», aponta.

Outra história foi já em tempos de covid-19, quando apitou, em 2020/21, o seu primeiro jogo de quartos de final da Champions, em Florença. «Eu tinha a preocupação de ter as vacinas todas. Tinha de ter se queria apitar fora. E o que aconteceu? O holandês, que era o segundo árbitro, encontrou-se em Roma com o supervisor de arbitragem e a supervisora do jogo. Foram todos numa carrinha para Florença e, no dia a seguir, a supervisora deu positivo à covid. O Ministério da Saúde foi radical: pô-los aos três fora do jogo e eu apitei com a árbitra de reserva, italiana. Alguém que tinha ido lá horas antes. E o engraçado é que no dia seguinte a senhora fez um novo PCR e deu negativo. Ninguém tinha covid», lembra.

A importância da «gestão do jogo» e o estado da arbitragem em Portugal

Ricardo está longe do limite para apitar voleibol e vai continuar em funções. A nível internacional pode apitar-se até aos 60 anos, mas Ricardo explica que há variações mediante a idade. «Até há pouco era 55, agora passou a 60 anos para apitar Champions. Ao dia de hoje, com estes responsáveis de arbitragem da CEV, a ideia é que o árbitro só vá até aos 55 anos na Champions. Depois, poderá fazer VAR, ou apitar outras divisões europeias: Taça CEV e Challenge. Os melhores poderão ficar na Champions, mas só fazer segundo árbitro, ou baixar e apitar CEV e Challenge. Mas isto com este CA. Vai haver eleições e pode vir outro CA que mude a dinâmica. Em Portugal é até aos 65, mas também este CA acha que até aos 60 podemos apitar 1.ª Divisão e, entre os 60 e 65, devemos apitar formação», nota Ricardo, para quem «a arbitragem em Portugal evoluiu muito nos últimos anos», havendo «nível muito bom».

Ricardo Ferreira e Stefano Cesare, na final da Liga dos Campeões, com os capitães do Kedzierzyn-Kozle e do Jastrzebski (Arquivo Pessoal)

«Não é por ser este CA. Acho que o trabalho está bem feito. Há coisas com as quais não concordo, mas não é por aí que vou dizer que o trabalho não está bem feito. Está. Temos muita preparação, reuniões regulares, reunião mensal de árbitros com o CA, avaliações nos jogos e uma coisa fundamental para a evolução: no final do jogo, alguém do CA vai ao balneário, fala connosco, pede a nossa opinião e dá-nos a dele. Não é uma avaliação quantitativa, é: “Acho que aqui devias ter feito assim, ali assim”. Acho importantíssimo. É mais fácil corrigir e apitar melhor o próximo jogo. E isso tem ajudado muito, além das reuniões. Outra coisa que tem ajudado – e não é crítica aos árbitros internacionais antigos, porque os tempos são diferentes – é que é mais fácil partilhar a informação que vem de fora. Por exemplo: eu peço a apresentação que me fizeram na final da Champions, traduzo, entrego ao CA e apresenta-se a todos os árbitros portugueses. Permite-nos estar mais próximos da realidade da arbitragem internacional», detalha.

Por outro lado, diz que «hoje o mais importante» para se ser um bom árbitro – e não só no voleibol – é «a gestão do jogo». «É o mais difícil de atingir. Lidar com as emoções dos atletas, treinadores e nunca personalizar. Isto é importante e eu digo em todos os cursos: quando o jogador ou treinador reclama, não está a reclamar com o Ricardo. Está a reclamar com a decisão do Ricardo. Temos de aprender a gerir isto psicologicamente. Tenho dificuldade em responder ao tema sem falar disto, porque gosto de falar de arbitragem: eu nunca estive nervoso durante o jogo [ndr: final da Champions] e falei com a presidente dos árbitros no dia seguinte. Ligou-me, falámos, ela conhece-me bem e disse: “No início do jogo parecias nervoso”. E eu disse: “Estava, no protocolo do jogo”. Porque são as coisas que não domino. Era um protocolo diferente neste jogo e ficámos um bocado stressados: “Esqueci-me de alguma coisa? Já medi a rede?” Podemos estar nervosos nessa fase, mas chega o primeiro apito e acabou. Estamos focados e concentrados. Se estamos nervosos, não conseguimos ter esta gestão de jogo, de falar calmamente com os jogadores, porque temos de estar preparados para isso. Nunca posso perder o controlo no jogo. Porque se entrarmos numa de berrar e discutir, vamos sair sempre a perder», garante.

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