A ministra da Administração Interna afirma que a assinatura do acordo com três sindicatos da PSP e duas associações da GNR é "muito importante para o Governo" e para as forças de segurança.
Margarida Blasco destacou um trabalho "árduo, pensado e discutido" durante várias semanas, garantindo que as conversações permitiram evoluir também noutros pontos, nomeadamente no estatuto destes profissionais.
Das 13 estruturas sindicais e associativas presentes na reunião, cinco assinaram o acordo.
A ministra afirmou que “uma grande parte dos sindicatos assinou” e que o acordo é válido para todos os agentes das forças de segurança, que tem ainda “um conjunto de trabalho que vai recomeçar no início do próximo ano”.
“Quero sublinhar o grande profissionalismo de todos quantos estiveram sentados à mesa. É um passo importante para a dignificação dos agentes das forças de segurança”, sustentou.
Este aumento de 300 euros vai ser pago em três vezes, sendo 200 euros este ano e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano, além de se manter a vertente variável de 20% do ordenado base.
Os sindicatos da PSP que assinaram o acordo são o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) e Sindicato Nacional da Carreira de Chefes (SNCC), enquanto as associações da GNR são a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) e Associação Nacional dos Oficiais da Guarda (ANOG).
De fora ficaram muitos outros, que falaram à comunicação social antes da assinatura do acordo. Lá de dentro saíram com um sentimento de "injustiça" devido à diferença para o suplemento de risco que é pago aos inspetores da Polícia Judiciária.
Além do aumento de 300 euros, passando a variante fixa do suplemento fixo dos atuais 100 para 400 euros, o acordo estabelecido prevê também, segundo as estruturas sindicais, revisão do estatuto profissional, alterações na tabela remuneratória em 2025 e na portaria da avaliação, revisão das tabelas dos remunerados e via verde na saúde.