Um mês depois de ter sido detido por suspeitas de agressão "física e psicológica" a uma jovem de 20 anos num apartamento em Frogner, Oslo, Marius Borg Høiby , enteado do futuro rei da Noruega, voltou a ser detido, desta vez por violação do recolher obrigatório.
Segundo a NKR, a detenção aconteceu em Innlandet e o filho da princesa herdeira Mette-Marit foi libertado este sábado.
Para além de voltar a ser detido, Marius viu também as acusações serem agravadas para incluir um novo caso de agressões, violência em relacionamentos próximos, ameaças e violação da ordem de restrição.
"Høiby foi libertado e nunca deveria ter sido preso", escreveu o advogado Øyvind Bratlien ao jornal, contestando ainda a acusação de que Marius tenha violado a ordem de restrição.
Para além disso, Bratlien argumenta que nos seus "17 anos como advogado de defesa", nunca ouviu falar "de uma prisão com base factual e legal tão ténue".
Segundo a polícia, com a atualização do caso, quatro pessoas têm agora o estatuto de ofendidos no caso que, de acordo com o advogado das autoridades Andreas Kruszewski - está "a ser investigado com prioridade alta".
"O arguido vai ter oportunidade de se explicar à polícia", adiantou Kruszewski.
A 4 de agosto, o filho da princesa Mette Marit foi levado para a esquadra e lá passou 30 horas, não tendo gozado de nenhum privilégio por pertencer à realeza (Marius não detém título real).
Em comunicado, citado pelo jornal Se og Hør, o jovem de 27 anos, fruto do primeiro relacionamento de Mette Marit, admitiu a culpa, afirmando que tem "vários transtornos mentais" e que estava sob o efeito de álcool e drogas quando agrediu a namorada.
No entanto, o que parecia ser um caso isolado rapidamente ganhou novos contornos, com outras duas ex-namoradas a virem a público denunciar que também tinham sido vítimas de violência por parte de Marius.