Os preços do petróleo seguem em forte alta nesta sessão de segunda-feira e, em Londres, o Brent já ultrapassou a barreira dos 50 dólares outra vez.
A impulsionar o preço da matéria-prima estão as expectativas de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) proceda ao maior corte de produção dos últimos 10 anos.
O cartel, que é responsável por 40 por cento da produção de petróleo mundial, deverá proceder a um corte de dois milhões de barris diários na reunião de quarta-feira na Argélia, o que representa o maior corte da última década, de acordo com as estimativas dos analistas consultados pela «Bloomberg».
Os responsáveis da OPEP têm defendido os preços do petróleo a níveis superiores a 70 dólares por barril.
O rei da Arábia Saudita, Abdullah, já referiu mesmo que o seu país necessita de preços acima dos 75 dólares para impulsionar o desenvolvimento do país.
OPEP pede apoio à Rússia
A OPEP pediu esta segunda-feira à Rússia que reduza a sua extracção de crude entre os 200 e os 300 mil barris diários, de forma a apoiar os esforços do cartel em manter os preços, segundo o presidente da Lukoil, Vaguit Alekpérov.
«Actualmente, o preço do petróleo é injustificadamente baixo e não satisfaz os produtores, pois não lhes permite criar fundos de investimento», comentou Alekpérov, segundo a agência «Interfax».
Neste momento, em Londres, o Brent do Mar do Norte, que serve de referência às importações portuguesas, está a avançar 2,55 dólares para 51,63 dólares por cada barril.
No mercado nova-iorquino, o crude de referência sobe 2,79 dólares para 49,07 por cada barril.
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Petróleo de referência para Portugal ultrapassa 50 dólares
- Lara C. Fernandes
- 15 dez 2008, 16:38
![Petróleo (arquivo)](https://img.iol.pt/image/id/10123860/1024.jpg)
Responsáveis do cartel querem preços superiores a 70 dólares
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