ASAE apreende 2,3 toneladas de carne em operação de fiscalização na Mealhada - TVI

ASAE apreende 2,3 toneladas de carne em operação de fiscalização na Mealhada

  • Agência Lusa
  • WL
  • 3 fev 2023, 15:00
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Em causa está carne de porco

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou hoje a apreensão de 2,3 toneladas de carne de porco, numa operação de fiscalização que ocorreu no concelho da Mealhada, distrito de Aveiro.

Em comunicado enviado aos jornalistas, a ASAE explicou que a operação de fiscalização direcionada ao combate dos ilícitos contra a saúde pública, no concelho da Mealhada, foi levada a cabo pela Brigada Especializada de Indústrias de produtos de Origem Animal da Unidade Regional do Centro.

“Durante a ação e após a interceção de uma viatura que transportava produtos cárneos (carcaças de suíno), provenientes de um matadouro do concelho de Santarém e com destino a uma sala de desmancha do concelho Macedo de Cavaleiros, constatou que os mesmos se encontravam a ser transportados sem as devidas condições de higiene de modo a evitar contaminações”, referiu.

De acordo com a ASAE, a apreensão, no valor aproximado de 3.700 euros, foi determinada depois de uma médica veterinária ter indicado que os 2.300 quilos de carne não poderiam seguir para circuito comercial, depois de terem estado “em contacto com o pavimento”.

“Constatou-se ainda que o registador de temperatura instalado na viatura não tinha sido sujeito a controlo metrológico, situação que inviabilizou o controlo exato da temperatura da carne que estava a ser transportada. Por isso, foi igualmente determinada a sua apreensão”, acrescentou.

Nesta operação, que contou com a colaboração da GNR, foi ainda instaurado “um processo de contraordenação por se tratar de géneros alimentícios com falta de requisitos” e apreendido o registador de temperatura, num valor estimado de 500 euros.

“A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores”, concluiu.

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