Acções do FC Porto e do Sporting com perdas superiores 15% em apenas 4 meses - TVI

Acções do FC Porto e do Sporting com perdas superiores 15% em apenas 4 meses

Futebol Clube do Porto

As acções da Sociedade Anónima Desportiva do Futebol Clube do Porto registaram uma desvalorização de 22% desde o máximo do ano nos 3,58 euros, fixado a 10 de Março último.

Uma desvalorização que não vai ao encontro das diversas vitórias alcançadas pelo clube liderado por Pinto da Costa na época 2003/2004.

Recorde-se que o clube dos Azuis e Brancos venceu, na passada época, o Campeonato da SuperLiga, a Liga dos Campeões e a Super Taça Cândido de Oliveira. Apenas deixou escapar a Taça de Portugal para o Sport Lisboa e Benfica.

Um comportamento igualmente contrário ao encaixe que o clube registou com a transferência de jogadores e treinador. Jogadores do clube dos dragões, como Ricardo Carvalho, despertaram as atenções dos clubes estrangeiros, em especial os ingleses.

Segundo os analistas contactados pela Agência Financeira esta situação deveu-se à controversa rescisão de contrato com o treinador del Neri, para além da perda de activos que poderão ser importantes para a conquista do título deste ano, apesar dos encaixes realizados.

Refira-se que o clube do FC Porto viu entrar nos seus cofres diversos milhões de euros com a transferência de antigo treinador José Mourinho, Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira, Pedro Mendes, o Deco, entre os principais.

As acções do PC Porto registaram o mínimo do ano a 11 de Agosto ao cotar-se nos 2,77 euros por acção, tendo desde então apenas valorizado 0,72%.

Acções do Sporting valorizaram 19% em 14 sessões

Já as acções da Sociedade Anónima Desportiva do Sporting Clube de Portugal registam uma queda menor. Desde o dia 10 de Março registou uma quebra de 6,6%, tendo fixado o máximo do ano nos 2,94 euros a 2 de Janeiro último e o mínimo nos 2,13 euros, no passado dia 16 de Agosto. Assim, o título do Sporting já recuperou 18,8% desde o mínimo.

Como nota, o Sporting registou o máximo histórico nos 8,1 euros por acção a 16 de Abril de 2002, pelo que desde então as acções caíram 68,8%.
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