O presidente da Câmara de Sintra, Marco Almeida, assegurou esta quarta-feira que a autarquia vai assumir os estragos provocados pelo mau tempo ocorrido na última noite no concelho, nomeadamente os referentes a cinco carros afetados na urbanização de São Marcos.
"Hoje assumi junto dos moradores da urbanização de São Marcos que a Câmara Municipal de Sintra vai assumir os estragos provocados pelo mau tempo desta noite. Estive ao lado dos residentes que viram os seus carros afetados e foi explicado como deviam atuar para que o processo fosse resolvido o mais rápido possível”, disse Marco Almeida (eleito pela coligação PSD/IL/PAN) numa nota enviada à Lusa.
Marco Almeida lembrou a promessa deixada na tomada de posse, frisando que “quer mudar”, salientando não querer “uma câmara fechada e de costas para os sintrenses”.
“A Câmara Municipal de Sintra não pode pactuar com o chamado jogo do empurra”, reiterou, deixando uma mensagem de agradecimento “à rápida intervenção dos Bombeiros de Agualva-Cacém, PSP e aos responsáveis da Junta de Freguesia de Cacém São Marcos”.
Fonte da autarquia sintrense adiantou à Lusa que a situação pior do concelho aconteceu em São Marcos, “com cinco veículos danificados na Avenida Brasília” por queda de árvores, além de “algumas inundações e quedas de muros e árvores, mas sem gravidade”.
Portugal continental está a ser afetado por uma superfície frontal fria de atividade moderada a forte, provocando chuva, trovoadas e vento, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A precipitação prevista para esta quarta-feira, “por vezes forte e acompanhada de trovoada”, em especial até ao final da manhã, levou o IPMA a emitir aviso laranja (o segundo mais grave) para chuva e amarelo para trovoada. os avisos terminam às 09:00 e, em alguns distritos, às 12:00.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou 150 ocorrências entre as 00:00 e as 07:00 de hoje, relacionadas com a chuva e vento fortes.
Das 150 ocorrências, 91 foram inundações, 42 corresponderam a quedas de árvore e as restantes quedas de estruturas e pequenos deslizamentos de terras, sobretudo na sub-região de Lisboa.
Segundo a proteção civil, “na sub-região de Lisboa foram registadas 65 ocorrências, em Setúbal 18 e no Oeste 12 e as restantes espalhadas por outras regiões do continente".