Marco Rossi: «Tivemos sorte, mas não roubámos nada em Lisboa» - TVI

Marco Rossi: «Tivemos sorte, mas não roubámos nada em Lisboa»

Declarações do selecionador da Hungria depois do empate com Portugal em Alvalade (2-2)

Relacionados

Marco Rossi, selecionador da Hungria, em conferência de imprensa, depois do empate diante de Portugal (2-2), no Estádio de Alvalade, em jogo da fase de qualificação para o Mundial 2026.

A Hungria deixou tudo em campo. Está orgulhoso da equipa? Foi um dos seus melhores jogos como selecionador?

«É difícil dizer porque, até ao momento, temos feito jogos incríveis contra grandes adversários e houve vezes em que conseguimos os três pontos. Desta vez não conseguimos. Um empate é um resultado justo, mas Portugal é sempre Portugal. Tiveram quase o dobro de posse de bola, mas isso era de esperar desde o início, não foi surpresa. Conseguimos defender alto, conseguimos fazer pressão e não permitimos que nos pressionassem a nós. Com um meio-campo com o Vitinha é muito difícil para qualquer equipa controlar o jogo, por isso penso que estivemos muito bem.»

«Em alguns momentos tivemos sorte, é verdade, depois do remate do Rúben Dias ao poste, houve ainda outro remate ao poste. Nessa altura, se eles fizessem o 3-1, o jogo teria acabado, mas também tivemos um remate à trave. Penso que não roubámos nada em Lisboa. Disse aos meus jogadores, acreditem em vós, mesmo que se trate de Portugal, acreditem. No final, podemos dizer que tivemos alguma sorte, mas não foi só isso. Estou orgulhoso da minha malta, mas também não vai alterar nada. Em novembro é que se vai definir o futuro. Penso que Portugal precisa apenas de dois pontos, pare eles é fácil. Também podem pensar que são dois jogos fáceis. Também nos lembramos do que aconteceu no Europeu frente à Geórgia em que só precisávamos de um empate. Como disse antes do jogo, em cem jogos frente a Portugal, só se ganha uma vez, como a Geórgia fez no Europeu. Temos é de nos preocupar connosco, não com os outros.»

Em todos jogos desta fase de qualificação, a Hungria marcou primeiro. É importante entrar forte?

«Bom, se me permitem, o nosso desempenho, desde o primeiro jogo com a Irlanda, até agora, estivemos sempre bem nos primeiros vinte minutos. Claro que depois temos de ter em conta o adversário. Há alturas em que o adversário nos cria problemas. Fizemos dois jogos contra uma das equipas mais fortes do mundo, diria que está entre os cinco primeiros, Portugal, e marcámos quatro golos.»

«Não posso prometer a ninguém que vamos conseguir os pontos que precisamos, mas posso prometer que queremos sair do relvado com a cabeça levantada e fazer com que os adeptos se sintam orgulhosos de nós.»

O Atilla Szalai esteve muito bem. Satisfeito com a aposta nele?

«Lembro-me que cheguei a ser insultado por ter chamado o Atilla. Mas sabia que assim que ele começasse a jogar regularmente acabaria por voltar ao seu melhor e acabou mesmo. Tomei a decisão certa com ele, mas isso não quer dizer que naquela posição Marton [Dárdai] também não seja bom, mas no seu clube não está num dos melhores momentos. Temos de ter em conta a forma dos jogadores. Acho que estivemos muito bem, sobretudo os jogadores que entraram. O Lucazs voltou a ser decisivo».

Continue a ler esta notícia

Relacionados