O presidente da Liga Espanhola, Javier Tebas, afirmou esta terça-feira estar ansioso com a organização conjunta do Mundial 2030 entre Espanha, Portugal e Marrocos, à margem da Web Summit, em Lisboa.
«É uma decisão que tomaram as federações e um caminho que está a ser feito para a organização do Mundial e também outros torneios. Um evento deste tipo é sempre muito importante para os países, que aproveitam para reformar as infraestruturas e os estádios. Seguramente vai trazer melhorias e é importante para as sociedades, pois os países, muitas vezes, desenvolvem-se com estes eventos. Temos todos ansiedade para que o evento comece o quanto antes e nas melhores condições», afirmou, em conferência de imprensa.
O dirigente comentou ainda o caso Rubiales, antigo presidente da Federação Espanhola de Futebol que beijou a futebolista Jenni Hermoso após a conquista do Mundial 2023.
«O chefe de uma empresa, por muito eufórico que esteja, não poderá dar um beijo a uma empregada. É considerado abuso de posição. E tocar nos genitais também. Ele já tinha experiência de muitos anos e nada justifica uma atitude destas. É preciso ter a consciência de que não pode continuar a ser presidente de uma das federações mais importantes do mundo, por não conseguir conter a euforia», defendeu, antes de comentar ainda os casos de racismo contra Vinicius Jr., jogador do Real Madrid.
«Fizemos campanhas contra o racismo e homofobia e vigiamos muito mais, sobretudo nos jogos onde o Vinícius está presente, temos uma atenção especial. Graças a estas medidas, há algumas semanas, num jogo do Real Madrid com o Sevilha, um espetador que o insultou, a imitar um macaco, foi expulso do recinto durante a partida.»