O GPS do motorista que transporta o Maisfutebol marca ainda dois quilómetros até ao estádio, mas nessa altura o recinto onde se vai jogar o Palmeiras-FC Porto já engole a nossa vista. Afinal, são quase 200 mil metros quadrados de área e 54 metros desde o chão até ao ponto mais alto de uma gigante obra de betão e metal.
Inaugurado em 2010, o MetLife Stadium custou 2,1 mil milhões de dólares (um pouco menos em euros) e foi construído mesmo ao lado do Giants Stadium, que foi demolido após a conclusão do novo estádio., que continuou a ser, tal como o anterior, partilhado pelos New York Giants e pelos New York Jets, duas equipas profissionais de futebol americano.
Sim, o MetLife Stadium é um recinto de futebol americano mas, tal como o anterior – que recebeu jogos do Mundial 94 – pode ser convertido numa arena de soccer, como aconteceu para este Mundial de Clubes e voltará a acontecer no Mundial de seleções do próximo ano. É lá, inclusive, que vão jogar-se as finais das duas competições e nove (!) jogos no próximo mês, incluindo as duas meias-finais.
E foi lá que se jogou também a final da edição centenária da Copa América, na qual o Chile bateu a Argentina e Messi anunciou, para depois voltar a trás, a retirada internacional.
Por ser partilhado por duas equipas, o que cria desafios acrescidos e torna inviável a manutenção de um relvado natural, o terreno de jogo é sintético. Está nesta altura por baixo do tapete natural que foi instalado propositadamente para este Mundial de Clubes precisamente uma semana antes do primeiro jogo – o Palmeiras-FC Porto – que ali se vai realizar.
O recinto tem capacidade para 82.500 espectadores. Não é o maior da competição – é superado pelo icónico Rose Bowl, palco da final do Mundial 94, com capacidade para perto de 90 pessoas, mas será o maior dos Estados Unidos no Mundial 2026. Não está, ainda assim, sequer no top-10 das arenas desportivas nacionais com maior lotação: todas as outras pertencem a universidades, não sendo, por isso, usadas por equipas profissionais.