A GNR reforçou em quase uma centena os seus efectivos em Santa Comba Dão, onde hoje se realiza uma reunião de resistentes anti-fascistas para contestar a criação do Museu do Estado Novo no Vimieiro, terra natal de Salazar.
O dispositivo habitual da GNR em Santa Comba Dão é de duas a três dezenas de militares.
Segundo o comandante das forças, coronel Nunes Figueiredo, dois pelotões e um complemento de companhia de operações especiais da Guarda Nacional Republicana (GNR) foram destacados e seguiram hoje de Lisboa para Santa Comba Dão com base numa análise «da conjugação de eventos» prevista para o dia de hoje na região.
O militar referia-se à realização, hoje à tarde em Santa Comba Dão, de uma «sessão de afirmação dos ideais anti-fascistas», promovida pelo núcleo de Viseu da União de Resistentes Antifascistas, URA, e de um encontro, também hoje, mas numa quinta privada em Sortelha, Sabugal, de elementos alegadamente próximos de grupos neonazis e neofascistas.
Nesta altura, a cidade de Santa Comba Dão e a aldeia do Vimieiro estão a ser alvo de patrulhas regulares por viaturas da GNR, mas o ambiente geral é de calma.
Uma dezena de viaturas de transporte da GNR, com aproximadamente uma centena de militares, encontram-se estacionados na periferia de Santa Comba Dão.
GNR vigia reunião contra Salazar
- Portugal Diário
- 3 mar 2007, 13:51
Mais 100 efectivos estão em Santa Comba Dão. Encontro anti-fascista contesta criação de Museu sobre o Estado Novo. Receio de confrontos com elementos de extrema-direita levou autoridades a destacar dois pelotões de Lisboa
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