Família Metallica levou 40 mil pessoas ao Optimus Alive!09 - TVI

Família Metallica levou 40 mil pessoas ao Optimus Alive!09

No terceiro concerto em três anos, norte-americanos voltaram a fazer as delícias de várias gerações de fãs. Vê também as fotos e vídeos do primeiro dia do festival.

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Dia de Metallica é dia de enchente garantida. No terceiro concerto em três anos, a banda norte-americana levou ao Optimus Alive!09 uma «família» (assim chama James Hetfield aos fãs) de 40 mil pessoas.

O primeiro dia do festival esteve reservado às sonoridades mais pesadas no palco principal. Aos portugueses RAMP couberam as honras de abertura, seguindo-se a primeira apresentação do novo disco dos Mastodon em Portugal.

Com menos de uma hora de actuação, «Crack The Skye» só teve direito a três temas («Oblivion», «The Czar» e «Crack The Skye»), mas em entrevista ao IOL Música, o baixista e vocalista Troy Sanders prometeu o regresso da banda ao nosso país em 2010, «durante os meses de Março ou Abril».



Apesar de prejudicados pela má qualidade de som, os Mastodon conseguiram convencer o público em geral com a sua mistura de metal, rock clássico e rock progressivo.

Lamb of God e Machine Head amigos do mosh

O metal directo ao assunto e apelativo ao mosh dos Lamb of God animou ainda mais os festivaleiros, que pelas 19h30 já estavam em grande número dentro do recinto no Passeio Marítimo de Algés. «Wrath» foi o novo trabalho que o grupo liderado por Randy Blythe levou ao Alive naquele que foi o primeiro espectáculo dos Lamb of God em Portugal.

Já as filas para os comes e bebes se multiplicavam e os californianos Machine Head pisavam o Palco Optimus. A falange de fãs parece aumentar a cada concerto que a banda dá por cá e esta quinta-feira Robb Flynn e companhia terão conseguido converter mais alguns «fiéis» ao som de «Ten Ton Hammer», «Halo» e «Davidian».

O guitarrista Phil Demmel, fez questão de trazer a sua mãe, que é portuguesa, para o palco, exibindo também uma bandeira lusa. O público, naturalmente orgulhoso, recebeu-a com uma ovação.

Slipknot continuam explosivos em palco

Enquanto os «penetras» Homens da Luta iam «invadindo» a zona VIP, o Palco Optimus Discos e a área de imprensa, entravam em cena os mascarados Slipknot. Cinco anos após a última actuação em Portugal («Já não vinhamos cá há muito tempo», afirmou o vocalista Corey Taylor), o conjunto apresentou-se com apenas oito elementos. A razão para a ausência do percussionista Chris Fehn esteve relacionado com a «morte trágica» de um familiar próximo do músico.

Desde o arranque deliciosamente intenso com «(sic)», «Eyeless» e «Wait & Bleed» até ao final explosivo de «Spit It Out», no qual não faltou o habitual «jump the fuck up», os Slipknot mostraram que, volvidos 10 anos sobre o lançamento do álbum de estreia, a banda continua a ser um autêntico barril de pólvora com pavio curto, e não perdeu energia nem sentido de palco ao longo da última década.

Metallica e a família de 40 mil pessoas

Mudado o cenário para a já conhecida estrutura de dois andares que os Metallica apresentam nos seus concertos, eis que se escuta a famosa «The Ecstasy of Gold», que Ennio Morricone compôs para o filme «O Bom, o Mau e o Vilão» e que os «Four Horsemen» adoptaram como marcha de entrada.

Dos velhinhos «For Whom The Bell Tolls» e «Seek & Destroy» aos mais recentes «All Nightmare Long» e «The Day That Never Comes», os Metallica contaram sempre com um coro de vozes incansável do lado da plateia.

Cruzando várias gerações de fãs, a «família Metallica» esteve mais uma vez «em peso» para receber aquela que é já uma verdadeira instituição do hard rock e heavy metal. James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammett e Rob Trujillo retribuíram o declarado amor pelos fãs portugueses com mais um concerto apaixonante e ao mesmo tempo demolidor.

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