Carlos do Carmo esteve à conversa com Ana Peixoto no programa Entre/Tantos, da TVI24, em outubro de 2018, e deixou uma entrevista para recordar hoje, na data da sua morte.
Aos 78 anos, o fadista disse que não sentia que tivesse revolucionado o fado, mas antes recuperado o que ele tinha sido antes do Estado Novo.
“Revolucionar não direi. Repus o fado no seu lugar. Durante quase 50 anos, tivemos censura e um país fechado e cinzento. Ora, cada letra que se cantava, passava primeiro pela censura e eu sou desse tempo. A questão não está em revolucionar, está em recuperar. Ir lá atrás, estudá-lo e trazer para o fado pessoas que nunca tinham composto para fado e ilustres intelectuais."
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