Inês Duarte: fado com mornas e jazz - TVI

Inês Duarte: fado com mornas e jazz

  • João Silva
  • Manuel Lino, Paulo Sampaio e Luís Silva (vídeo)
  • 5 abr 2012, 20:09

Fadista falou ao IOL Música sobre o seu novo disco, «Este Fado», que conta com a participação de Carlos do Carmo

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Não é o seu primeiro disco, mas é certamente aquele que melhor a representa. Depois da estreia em 1999, Inês Duarte regressa agora com «Este Fado».

«Este é um trabalho que me deu o privilégio de cantar o que eu gostava. Sem dúvida que é um cartão de visita daquilo que eu faço atualmente e do que gosto», explicou a fadista em entrevista ao IOL Música.

O novo disco reflete assim a identidade musical de uma cantora que percorre outros caminhos para além do fado tradicional.

«Podemos encontrar uma morna, podemos encontrar outros temas que têm pequenas influências de jazz e de outros estilos musicais. [O disco] acaba por ser uma fusão da música do mundo», contou.

Com poemas originais de Tiago Torres da Silva e Fernando Correia, «Este Fado» conta com a participação musical de vários convidados. O destaque vai inevitavelmente para o dueto de Inês com Carlos do Carmo.

«Eu sempre acompanhei o percurso do Carlos do Carmo e sempre admirei a forma de ele estar na música. E surgiu a hipótese de neste tema, "Dentro de Mim, Lisboa", gravarmos o dueto. Fizemos o convite, o Carlos ouviu o álbum, gostou daquilo que ouviu e aceitou o desafio», recordou, orgulhosa, Inês Duarte.

Apesar de não ter nascido e crescido dentro do fado, foi este o estilo musical em que Inês Duarte decidiu apostar com apenas 13 anos de idade. Um encontro fortuito que se tornou numa paixão.

«Eu ia a ouvir fado no carro (...) e disse à minha mãe: "Eu gosto muito disto. Vou cantar fado". Comecei a ter aulas de canto e comecei a frequentar os concursos de fado amador. Foi assim que começou, quase de uma forma ocasional, mas a sonoridade do fado conseguiu sobressair no meio de tantas.»

Para Inês, «o fado tem uma capacidade incrível de nos fazer viajar por imensos sítios e de nos fazer exteriorizar alguns sentimentos que outros estilos de música não fazem». «E foi isso que o fado fez em mim: inconscientemente quando dei por mim já estava a cantar fado», completou.



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