«A Yoko Ono não separou os Beatles», diz Paul McCartney - TVI

«A Yoko Ono não separou os Beatles», diz Paul McCartney

John Lennon

Músico rejeita as teorias de que a viúva de John Lennon tenha estado na origem do fim da banda britânica

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É uma daquelas teorias que, apesar de nunca ter sido confirmada, é tida como verdadeira desde há décadas. Mas terá Yoko Ono levado mesmo à separação dos Beatles? Quarenta anos depois do fim do grupo britânico, Paul McCartney vem finalmente negar tudo.

Numa entrevista ao canal Al Jazeera a exibir em novembro, McCartney afirmou que a viúva de Lennon não destruiu uma das mais famosas bandas de sempre.

«Ela certamente não separou a banda, a banda é que já estava a separar-se», disse o músico britânico, citado pelo jornal «The Guardian».

Paul McCartney explicou ainda a influência positiva de Ono sobre John Lennon, afirmando que se não fosse a artista japonesa o mundo nunca teria conhecido «Imagine», uma das canções mais conhecidas da carreira a solo do falecido Beatle.

«Eu acho que ele nunca teria feito essa canção sem a Yoko, por isso acho que não podemos culpá-la por nada. Quando a Yoko apareceu na vida dele, o que mais o atraiu foi o lado avant garde dela, a maneira de ela ver as coisas. Por isso, estava na hora do John sair da banda, ele ia fazê-lo de uma maneira ou de outra», recordou McCartney.

Depois de dez anos de atividade e 12 álbuns de estúdio editados, os Beatles separaram-se em 1970, e cada um dos quatro elementos seguiu as respetivas carreiras a solo. Nos primeiros anos pós-Beatles, John Lennon lançou três discos com Yoko Ono, incluindo «Imagine», em 1971.

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