O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Hipkins, apelou esta quarta-feira à libertação de um piloto neozelandês raptado há seis meses por separatistas da Papua, na Indonésia.
O neozelandês Phillip Mehrtens trabalhava para a companhia aérea indonésia Susi Air quando foi raptado pelos rebeldes no aeroporto de Nduga, em fevereiro.
Hipkins afirmou que o Ministério dos Negócios Estrangeiros estava a liderar a resposta da Nova Zelândia, trabalhando com as autoridades indonésias.
De acordo com o exército indonésio, os separatistas armados emboscaram os soldados destacados numa operação de busca de Mehrtens em abril, matando pelo menos uma pessoa.
Os rebeldes que raptaram o piloto pertencem ao Exército de Libertação Nacional da Papua Ocidental e exigiram que a Indonésia reconhecesse a independência da Papua, uma região separada da Papua Nova Guiné, em troca da libertação do neozelandês.
A Papua é uma antiga colónia holandesa que se declarou independente em 1961. Mas a vizinha Indonésia assumiu o controlo dois anos mais tarde, prometendo um referendo sobre a independência.
A votação subsequente para continuar a fazer parte da Indonésia, realizada em 1969, foi amplamente considerada como uma farsa.