O ano de 2021 começou com a notícia da morte do cantor Carlos do Carmo. Muito mais do que fadista, Carlos do Carmo foi uma figura determinante na música portuguesa e a voz de temas como "Canoas do Tejo", "No teu poema", "Por morrer uma andorinha", ou "Os Putos". Tinha 81 anos.
Neste ano, em que morreu o antigo Presidente da República Jorge Sampaio, morreram ainda o político Jorge Coelho e o capitão de Abril Otelo Saraiva de Carvalho. Também o duque de Edimburgo, marido da rainha Isabel II de Inglaterra, morreu em abril.
Ao longo do ano, despedimo-nos, por exemplo, das atrizes Carmen Dolores, Adelaide João e Olympia Dukakis, assim como dos atores Jean-Paul Belmondo, Christopher Plummer e Tarcísio Meira. Duas das despedidas mais dolorosas, pelo longo sofrimento que envolveram, foram aos atores Maria João Abreu e Rogério Samora.
Este foi o ano em que morreu Julião Sarmento, um dos mais importantes artistas portugueses, aos 72 anos, além do escultor João Cutileiro, do poeta António Osório e do psiquiatra Coimbra de Matos.
No mundo da música, destaque para Charlie Watts, o baterista dos Rolling Stones, com 80 anos; o maestro Michel Corboz, que foi maestro titular do Coro Gulbenkian; ou o compositor Stephen Sondheim - que não chegou a assistir à estreia do filme "West Side Story", de Spielberg. Mas também o compositor grego Mikis Theodorakis, autor da música do filme "Zorba, O Grego", e o pianista brasileiro Nelson Freire. A cantora brasileira Marília Mendonça morreu em novembro num trágico acidente de avião.
Em Portugal, despedimo-nos de Pedro Gonçalves, músico dos Dead Combo, que tinha apenas 51 anos, do programador Duarte Mendonça, envolvido em festivais como o Cascais Jazz ou o Estoril Jazz, da pianista Olga Pratts, do guitarrista Joel Pina, do DJ Magazino, entre muitos outros.