O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, garantiu este sábado que o investimento no TGV funciona precisamente como «resposta à crise», para criar «condições muito importantes» para o desenvolvimento económico do país e para a competitividade das empresas.
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«Eu acho que o TGV é precisamente a resposta à crise, porque temos de separar aquela crise que é a manifestação da crise internacional, das dificuldades mais amplas, que são de natureza estrutural e que têm a ver com a perda de competitividade do país», disse o ministro.
António Mendonça falava aos jornalistas perto de Évora, à chegada ao local da cerimónia onde está a ser anunciada a adjudicação da concessão do troço Poceirão-Caia, integrado na ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid.
O «momento certo» para passar do «papel para o terreno»
O primeiro-ministro defendeu este sábado que, após «todos os estudos feitos», este é «justamente o momento» para que o projecto da Alta Velocidade (AV) passe do «papel» para o «terreno», sobretudo na actual situação de crise.
«A crise é mais uma razão para o fazermos. É neste momento que o país precisa de investimento, de oportunidades de emprego. Há muita gente à procura de emprego e muitas empresas à espera desta oportunidade».
Por isso, garantiu o Chefe do Governo, afiançando que a Alta Velocidade vai permitir criar «milhares» de postos de trabalho, «este é justamente o momento» para que o projecto avance, porque o país «precisa de investimento».
TGV funciona como «resposta à crise»
- Redação
- 12 dez 2009, 14:08
Ministro das Obras Públicas garante que obra cria «condições muito importantes» para o desenvolvimento económico do país
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