As medidas de coação a aplicar aos cinco detidos da Operação Influencer só vão ser conhecidas na próxima segunda-feira. Quer isto dizer que Diogo Lacerda Machado, Afonso Salema, Nuno Mascarenhas, Rui de Oliveira Neves e Vítor Escária vão ficar nas instalações da PSP pelo menos até essa altura.
Isto porque ainda falta ouvir Diogo Lacerda Machado e Vítor Escária, melhor amigo e chefe de gabinete do primeiro-ministro, respetivamente.
As audiências são depois suspensas no domingo, pelo que o processo só volta a tribunal na segunda-feira, altura em que os suspeitos vão ficar a saber se continuam detidos ou se podem sair em liberdade.
A operação de terça-feira do Ministério Público levou à detenção de cinco pessoas para interrogatório: Vítor Escária, Nuno Mascarenhas, dois administradores da sociedade Start Campus, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e o advogado Diogo Lacerda Machado, amigo de António Costa.
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, e o advogado e ex-governante João Tiago Silveira foram constituídos arguidos.
Na investigação aos negócios do lítio, hidrogénio verde e do ‘data center’ de Sines podem estar em causa os crimes de prevaricação, corrupção ativa e passiva de titular de cargo político e tráfico de influência.