"Cavaco apela a um consenso, mas já se pôs de um lado" - TVI

"Cavaco apela a um consenso, mas já se pôs de um lado"

    Constança Cunha e Sá
    Constança Cunha e Sá é formada em Filosofia pela Universidade Católica de Lisboa. Antes do jornalismo, foi professora de filosofia. Começou a sua carreira de jornalista na revista Sábado e um ano depois integrou o jornal INDEPENDENTE. Foi aqui que se revelou o seu estilo jornalístico, tendo assinado uma coluna de opinião no jornal. Foi ainda Diretora-adjunta e Diretora do INDEPENDENTE. Ainda nos jornais foi redatora-principal no Diário Económico. Depois da imprensa escrita integrou a TVI como Editora de Política e mais tarde como jornalista e comentadora. Escreve semanalmente no jornal I, com a coluna de opinião «FEIRA DA LADRA», anteriormente escreveu no Jornal de Negócios, Público e Correio da Manhã. Na TVI24 modera o programa A PROVA DOS 9 às 5ªas feiras, e tem o seu espaço de opinião diário às 21h00.

Constança Cunha e Sá considera que o Presidente da República tem apresentado uma “colagem à política do Governo” e que um consenso não é útil se for "a qualquer preço"

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Constança Cunha e Sá comentou na TVI24 o discurso que Cavaco Silva fez ao país, esta quarta-feira, no qual o Presidente da República anunciou a data das eleições legislativas e deixou alguns recados aos partidos. A comentadora sublinhou que dá ideia de que o chefe de Estado não acredita que possa haver um Governo com maioria absoluta e que o consenso a que Cavaco apela tem um problema: "ele já escolheu um lado".

“Dá ideia de que Cavaco Silva não acredita na possibilidade de haver um Governo de maioria absoluta e, por isso, apela a um consenso. […] Mas que consenso é este? Está a apelar a um diálogo, mas ele já se pôs num lado."


Para a comentadora da TVI24, o Presidente da República tem apresentado uma “colagem à política do Governo” e um consenso não é útil se for "a qualquer preço".

"Não é útil um consenso a qualquer preço.”


Constança Cunha e Sá criticou ainda o facto de Cavaco Silva ter dito que Portugal não se pode dar ao luxo de ter, para além de problemas de ordem financeira, problemas politico-partidários.
 

"Numa democracia tem de haver problemas político-partidários. Não são os problemas financeiros que anulam os problemas politico-partidários."

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