Os elefantes não foram feitos para carregar pessoas. Aqui está a prova - TVI

Os elefantes não foram feitos para carregar pessoas. Aqui está a prova

  • MCP
  • 13 mar 2023, 18:37
Elephant tourism Pai Lin the elephant has a deformed back.
foto: Amy Jones/Moving Animals/WFFT
10 Mar 23

Pai Lin tem 71 anos e foi forçada a carregar turistas durante 25

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É um grupo de resgate de vida selvagem, na Tailândia, que está a espalhar a imagem de um elefante em más condições. A Wildlife Friends Foundation (WFFT) está preocupada e, por isso, alerta para o impacto que o turismo tem no bem-estar destes animais. Apesar do seu tamanho e força, os elefantes não deveriam carregar pessoas e os passeios turísticos causam-lhes sofrimento e deixam marcas para toda a vida.

Pai Lin tem 71 anos e foi forçada a carregar durante 25 até seis turistas por cada viagem. Atualmente, sente as consequências no seu corpo. Com o dorso curvado, dores e mobilidade limitada, a aparência e saúde deste elefante estão a ser exemplo dos efeitos negativos dos passeios turísticos.

“A Pai Lin ainda tem cicatrizes por causa de antigas pressões”, disse o grupo de resgate, acrescentando: “Essa pressão contínua sobre os corpos (dos elefantes) pode enfraquecer o tecido e os ossos das costas, causando danos físicos irreversíveis à coluna.”

Em países asiáticos, os passeios de elefante são muito comuns e populares na atividade turística, mas muitos ativistas têm denunciado a prática como uma forma de crueldade animal. 

Pai Lin é evidência disso. “Ela foi abandonada pelo antigo dono, que achava que era demasiado lenta e tinha demasiadas dores, então não conseguia trabalhar bem”, contou Edwin Wiek, diretor e fundador do WFFT, à CNN.

O diretor de projeto do grupo,Tom Taylor, realçou que, ao contrário do que se julga, a fisionomia do elefante não está preparada para carregar muito peso.

Pai Lin vive a sua velhice protegida e junto de outros 24 elefantes no santuário do WFFT. Está mais velha e "mais gorda do que quando chegou”, explicou Edwin Wiek, acrescentando que ainda se pode ver a deformação no dorso, “mas tem andado bem”.

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