Minutos depois de Martín Anselmi, na mesma tenda anexa ao MetLife Stadium que vai albergar as conferências de imprensa dos jogos que ali se realizarem no Mundial de Clubes, Abel Ferreira projetou o jogo entre o Palmeiras e o FC Porto, agendado para este domingo às 23h00 de Portugal continental, menos cinco locais.
«O mais importante é o que o Palmeiras tem de fazer no jogo. Impor o nosso jogo e a nossa forma de ser e de estar, sabendo que do outro lado está uma equipa que tem um histórico internacional absurdo. Tem esse ADN dentro de si. Ser competitivo, agressivo e aguerrido do primeiro até ao último segundo é algo que está entranhado e nós somos parecidos», começou por apontar.
Abel reconheceu que os dragões passaram por muitas mudanças particularmente no último ano, mas frisou que o FC Porto não deixou de ser o FC Porto e deixou elogios ao técnico adversário. «No último ano o FC Porto sofreu uma transformação e algumas mudanças profundas. Mas o FC Porto será sempre uma grande equipa, muito bem treinada e com bons jogadores individual e coletivamente. (…) Seguramente que o FC Porto está mais bem preparado hoje do que quando o Anselmi chegou. É um belíssimo treinador, com ideias novas e que rompeu um pouco com a cultura do 4x3x3 do FC Porto. Mas, acima de tudo, espero um jogo extremamente competitivo.»
Questionado sobre o fosso competitivo que separa o futebol americano do europeu, Abel respondeu com humor à mistura. «A relva continua a ser verde, o campo retangular, são 11 contra 11. Há jogadores da América do Sul lá e portugueses que jogam na América do Sul. O FC Porto tem um treinador que vem da América do Sul e o Palmeiras um que veio da Europa. Não é a primeira vez que jogamos um Mundial de Clubes. É importante assentarmos rapidamente o nosso jogo e estarmos calmos e focados no que temos de fazer. (…) Será seguramente um jogo altamente competitivo e espero que o Palmeiras possa somar os três pontos», concluiu.