Não se sabe quando, mas o Presidente da República vai mesmo à Ucrânia durante esta semana. Para isso teve de, como sempre que se desloca ao estrangeiro, contar com o apoio do Parlamento, onde houve um partido que se opôs à deslocação de Marcelo Rebelo de Sousa.
Ao que a CNN Portugal (do mesmo grupo da TVI) conseguiu apurar, o PCP disse que não via qualquer utilidade política na deslocação do chefe de Estado a Kiev.
“A menos que se insira no objetivo da procura da paz, não vemos politicamente útil”, disseram os comunistas depois de consultados pelo presidente da Assembleia da República.
Foi esta a resposta que Augusto Santos Silva ouviu depois da consulta obrigatória de todos os partidos com assento parlamentar em relação à viagem de Marcelo Rebelo de Sousa.
A votação formal sobre esta deslocação acontece apenas em 6 de setembro, quando os trabalhos da Assembleia da República forem retomados, mas os partidos já deram a sua anuência verbal à ida do Presidente da República.
O pedido para autorização da deslocação de Marcelo Rebelo de Sousa ao estrangeiro, uma formalidade que tem de acontecer sempre nestes casos, foi feito já com o Presidente da República em Varsóvia, por “questões de segurança”.