Forças de segurança exibem cartões vermelhos a Pedro Nuno Santos à chegada aos Açores - TVI

Forças de segurança exibem cartões vermelhos a Pedro Nuno Santos à chegada aos Açores

  • Agência Lusa
  • MJC
  • 1 fev, 22:36
Pedro Nuno Santos nos Açores (Lusa/André Kosters)

“Compreendemos e partilhamos dessas vossas preocupações. Estamos a trabalhar numa solução para que se sintam respeitados, se sintam valorizados, se sintam dignificados”, declarou o secretário-geral do PS

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Elementos das forças de segurança exibiram esta quinta-feira cartões vermelhos ao secretário-geral do PS, à chegada a Vila Franca do Campo, nos Açores, onde participa num jantar comício da campanha socialista às eleições legislativas regionais.

Pedro Nuno Santos dirigiu-se aos elementos das forças de segurança, onde se incluíam elementos da PSP, da GNR e da guarda prisional, tendo dito que se reuniu com a plataforma que os representa. “Compreendemos e partilhamos dessas vossas preocupações. Estamos a trabalhar numa solução para que se sintam respeitados, se sintam valorizados, se sintam dignificados”, declarou o secretário-geral do PS, salientando o papel das forças de segurança na defesa da população e por “Portugal ser um dos países mais seguros do mundo”.

Garantindo respeito pelo trabalho das forças de segurança, o dirigente socialista reiterou que o PS está a trabalhar numa solução para que sintam dignificados”. Questionado sobre quando será apresentada essa solução, Pedro Nuno Santos garantiu que no programa eleitoral o PS “terá oportunidade de dizer”.

Quando falava aos jornalistas, as declarações de Pedro Nuno Santos acabaram por ser interrompidas, porque os elementos das forças de segurança começaram a cantar o Hino de Portugal. "Os polícias estão a manifestar-se e a apresentar as suas reivindicações e nós temos de saber ouvir", acrescentou, enquanto os elementos das forças de segurança gritavam palavras de ordem como "polícias unidos, jamais serão vencidos".

O dirigente da Associação Sócio Profissional da Polícia Rui Moutinho esclareceu que estes protestos “são para continuar até o Governo resolver as questões” relativas às forças de segurança, justificando o protesto na chegada de Pedro Nuno Santos por ser o secretário-geral do partido que está no Governo.

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