Nos primeiros três meses do ano, havia 18,2% de pessoas, entre os 15 e 64 anos, que não estudava, nem trabalhava na União Europeia. Portugal registava uma taxa de 13,9%, abaixo da média europeia, revela o Eurostat esta quarta-feira.
Roménia e Itália estão entre os países com a taxa mais elevada de pessoas fora do mercado de trabalho, entre aqueles que não estudam, com 25,8% e 25,6%, respetivamente. Grécia (22,8%), Croácia (21,8%) e Bélgica (19,6%) são os países que se seguem. Entre os países com a taxa mais baixa estão a Suécia (8,3%) e Estónia (12,3%).
Portugal surge no período com uma taxa de 13,9%, valor abaixo da média europeia.
Motivos para a situação ‘nem, nem’
Dos 44 milhões de pessoas que se encontravam nesta situação ‘nem, nem’ nos primeiros três meses do ano, uma larga maioria (77,8%) não estava à procura de emprego, não tinha encontrado um trabalho e não queria trabalhar. Uma fatia de 20,3% não estava à procura, mas pretendia trabalhar; e 2,8% procurava ativamente emprego, mas não o estava a encontrar de forma imediata; 1,2% não estava à procura mas encontrou trabalho que ia começar mais tarde.
“Entre as pessoas que não estudavam e não estavam na força de trabalho, 21,1% não queria trabalhar pois estava reformado e outros 20,7% por situação de doença ou incapacidade, e 18,2% por ser cuidador ou outras razões familiares“, aponta o Eurostat