Depois das vaias, Sócrates distribuiu simpatia por Viana - TVI

Depois das vaias, Sócrates distribuiu simpatia por Viana

José Sócrates

Primeiro-ministro ouviu palavras de simpatia e assegurou: «Tento fazer sempre o meu melhor»

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Não foi um dia fácil para o primeiro-ministro. Logo à chegada a Viana do Castelo, enquanto passava pela zona da marina, via um barco de pesca que pedia «Socorro» e muitas bandeiras negras noutras embarcações. Depois da parada militar, foi vaiado por muitas pessoas e nomeadamente por trabalhadores da administração local.

O Dia de Portugal foi de constrangimentos, mas José Sócrates não perdeu a postura. Nem mesmo quando foi vaiado. Acenou e sorriu sempre.

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Logo após o final da cerimónia solene de entrega de condecorações, o primeiro-ministro saiu do edifício e encaminhou-se para o local de almoço, tendo de percorrer cerca de 300 metros a pé. Como os sindicalistas já passavam tempo num café do outro lado da Praça da Senhora da Agonia, não teve qualquer dificuldade em distribuir simpatia.

Sócrates redimiu-se, sorriu muito, cumprimentou todos os que lhe estendiam a mão. Chamava «campeão» aos miúdos, apelidava de «lindas» as raparigas com trajavam as vestes tradicionais e posava muito para as fotografias. Foi ouvindo palavras de apoio: «Siga a sua política, nós apoiamos». E até houve quem lhe desse a receita, enquanto se fazia transportar de bicicleta: «O Sr. Primeiro-Ministro, assim é que se poupava combustível».

No fim, pouco antes de chegar ao Forte de Viana, onde os convidados almoçaram, um último apelo: «Tenha atenção aos pobres e mais necessitados». «Minha senhora, tento fazer sempre o meu melhor», concluiu um sincero José Sócrates.
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