Costa «gosta mais de pedir desculpa do que corrigir os erros» - TVI

Costa «gosta mais de pedir desculpa do que corrigir os erros»

António Costa (Miguel A. Lopes/Lusa)

Críticas do PSD Lisboa sobre o 5 de Outubro

O PSD Lisboa acusou hoje o presidente da Câmara de Lisboa de «tentar branquear» os «erros» nas cerimónias do 05 de outubro, defendendo que António Costa devia ter pedido desculpa aos portugueses e lisboetas e não a Cavaco Silva.

O PS e, em particular, António Costa em Lisboa, «gosta mais de pedir desculpa do que corrigir os erros», aponta o social-democrata Mauro Xavier, líder da concelhia da capital do PSD, em declarações à agência Lusa.

Para o PSD Lisboa, o primeiro erro foi o próprio local escolhido para as comemorações: este ano a efeméride assinalou-se no Pátio da Galé e não na Praça do Município, como tradicionalmente.

Sobre o episódio da bandeira, Mauro Xavier acusa António Costa de ter visto o erro «e não o corrigir de imediato».

O presidente da Câmara de Lisboa enviou no sábado uma carta ao Presidente da República em que pede desculpa pelo «desagradável incidente» do hastear da bandeira nacional ao contrário nas cerimónias do 05 de Outubro, assumindo as «responsabilidades» pelo sucedido.

«Quero, em meu nome pessoal e do Município de Lisboa, apresentar desculpas pelo muito desagradável incidente ocorrido no içar da bandeira nacional na varanda dos Paços do Concelho», lê-se no texto assinado por António Costa e enviado no sábado a Cavaco Silva, a que a Lusa teve acesso.

«Estou certo que resultou de um lapso involuntário de quem embainhou a bandeira e de que não demos conta de imediato. Em qualquer caso, cumpre-me assumir as responsabilidades pelo ocorrido, e expressar-lhe quanto lamento o incómodo causado a V. Exa., que foi totalmente alheio ao erro cometido», acrescenta o presidente da autarquia de Lisboa.

António Costa diz ainda ao Presidente que «como é natural», está «à inteira disposição» de Cavaco Silva «para o que tiver por conveniente para procurar reparar a situação», referindo que não se opõe «à divulgação pública desta carta».
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