«2009 não será um ano fácil para Portugal» - TVI

«2009 não será um ano fácil para Portugal»

Cavaco Silva

Cavaco apelou à «união» de todos os portugueses, dizendo que o país não se pode «dar ao luxo» de estar dividido

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O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, apelou à «união» de todos os portugueses para estarem preparados para um 2009 que «não será nada fácil». «Os portugueses, falando verdade, devem estar preparados para um 2009 que não será nada fácil», afirmou Cavaco Silva, quando questionado pelos jornalistas à saída da cerimónia de inauguração da biblioteca municipal Gustavo Pinto Lopes, em Torres Novas, sobre as suas perspectivas para o próximo ano.

Daí, acrescentou, a sua preocupação em «procurar mobilizar todos, responsabilizar todos» para que seja possível ganhar «confiança acrescida para enfrentar os obstáculos» que existem pela frente.

«Não será um ano fácil, mas não pode ser um ano de baixar braços, de desistir», insistiu o chefe de Estado, recordando que, a este propósito, já disse que os empresários não podem adiar todos os investimentos para o futuro.

«Pensem bem naqueles que são económica e socialmente rentáveis e não deixem de os fazer. Nos momentos difíceis também há oportunidades. Há que encontrar as oportunidades no meio de todas estas ameaças e eu acredito que existem oportunidades que nós podemos aproveitar», salientou Cavaco Silva.

O Presidente da República escusou-se, contudo, a fazer qualquer comentário sobre a aprovação do Orçamento de Estado para 2009, notando que se trata de um documento complexo que ainda terá de analisar «com cuidado».

«O Orçamento vai-me chegar à mão não daqui a muito tempo, vou ter que analisá-lo com cuidado, é um documento complexo», referiu, acrescentando apenas que «todos sabemos que 2009 não vai ser um ano fácil para Portugal».

«País não pode estar dividido»

Antes, no discurso que proferiu na cerimónia de inauguração da nova biblioteca municipal de Torres Novas, o Presidente da República já tinha apelado à união de todos os portugueses, argumentando que o país não se pode «dar ao luxo» de estar dividido.

«Temos de deixar de lado tudo o que possa dividir os portugueses. O tempo exige união», enfatizou, lembrando que esta é uma responsabilidade de «todos» e não apenas dos agentes políticos.

«Não podemos baixar os braços, temos de trabalhar melhor. Para vencer os portugueses têm de trabalhar mais e com mais qualidade».
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