TAP: banco brasileiro não será acionista, apenas financiador - TVI

TAP: banco brasileiro não será acionista, apenas financiador

Gateway, vencedora da privatização, admitiu a entrada do Banco de Desenvolvimento brasileiro para o consórcio que vai liderar a TAP

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O Governo confirma que vão ser vendidos aviões da TAP para a empresa encaixar 100 milhões de euros de imediato para pagar contas. A notícia, avançada em primeira mão pela TVI, foi agora confirmada pelo Executivo.

A Gateway, vencedora da privatização, admitiu a entrada do Banco de Desenvolvimento brasileiro para o consórcio que vai liderar a TAP. A TVI apurou que a participação do Banco não vai ser nem na gestão nem como accionista, mas apenas como financiador.

No documento a que a TVI teve acesso, em primeira mão, a Gateway espera conseguir para já o financiamento de 250 milhões de euros para apoiar a renovação de frota entre 2016 e 2017.
 
Além deste valor, o consórcio vai ainda tentar um financiamento adicional de cerca de mil milhões de euros para adquirir as primeiras 14 aeronaves.
 
Na proposta, a Gateway abre ainda a porta a uma nova participação: além do português Humberto Pedrosa e de David Neeleman, dono da Azul, o Banco de Desenvolvimento brasileiro, um banco público que está envolvido num escândalo financeiro no Brasil, pode também integrar o consórcio.

No documento, lê-se que essa participação permitiria "um acesso sem precedentes ao governo brasileiro".
 

"Estamos extremamente satisfeito com o elevado nível de apoio, incentivo e orientação que estamos a receber ao mais alto nível do estado brasileiro."

 
Um facto que o Governo admite que conhecia, mas que não deu importância por não ser um dado adquirido.
 
A TVI sabe que a participação do Banco de Desenvolvimento do Brasil não vai ser nem na gestão nem como accinista. Será apenas um financiador.
 
No capítulo da dívida a proposta é clara: é preciso renegociar e quem o vai fazer é o Estado. A ideia é estender os prazos de pagamento entre 7 a 10 anos e não se ter de fazer reembolsos num período entre dois a cinco anos, dependendo da capacidade financeira da empresa.

 
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