«Portugal já está em recessão», diz Ferreira Leite - TVI

«Portugal já está em recessão», diz Ferreira Leite

Manuela Ferreira Leite

«Governo está sempre a chegar atrasado, não consegue agir preventivamente», acusa líder do PSD

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A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, considerou esta terça-feira que «Portugal neste momento já está em recessão», embora não em recessão técnica, e que «o Governo está sempre a chegar atrasado», mostrando-se incapaz de actuar preventivamente, noticia a Lusa.

Manuela Ferreira Leite falava em conferência de imprensa, na sede nacional do PSD, a propósito dos dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), segundo os quais a economia portuguesa decresceu 0,1 por cento no terceiro trimestre deste ano face aos três meses anteriores, arriscando entrar em recessão técnica.

«A falta de capacidade de prever factos ou a tentativa de os inferir está a ter custos elevados para o país porque, como se vê, o Governo está sempre a chegar atrasado em relação ao momento em que deve tomar as medidas necessárias», declarou Manuela Ferreira Leite.

A presidente do PSD assinalou que o terceiro trimestre, «Julho a Setembro» foi «o período em que o Governo sempre negou a crise e garantiu que Portugal ficaria incólume à situação financeira internacional».

De acordo com Manuela Ferreira Leite «é mais do que evidente que Portugal neste momento já está em recessão e que não está em recessão técnica porque não passou o número de trimestres suficientes». «O quarto trimestre não vai com certeza ser melhor do que o terceiro», anteviu.

Comentando as declarações do primeiro-ministro, José Sócrates, sobre as descidas das taxas de juro e dos preços dos combustíveis, a presidente do PSD sublinhou que «nem as taxas de juro nem os preços dos combustíveis têm alguma coisa a ver com medidas do Governo».

«Se vão melhorar, tanto melhor para o país, mas não tem nada a ver com a acção do Governo. A acção do Governo não está a ser feita ou está a ser feita sempre com atraso, atrás dos factos já ocorridos e não para os prevenir», reforçou.
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