Egipto: Louçã saúda «extraordinária revolução democrática»

Francisco Louçã espera que não haja «ingerências» externas no Egipto, que, sublinhou, como outros países do mundo árabe, vive uma «extraordinária revolução democrática».

«Estamos a viver, primeiro na Tunísia, depois no Egipto e noutros países do mundo árabe uma extraordinária revolução democrática e espero que não haja ingerências como aquelas que têm vindo a ser sugeridas», afirmou, citado pela Lusa.

O líder do BE falava aos jornalistas após uma audiência com o primeiro-ministro, José Sócrates, sobre a próxima cimeira da União Europeia.

«Percebo que para o governo dos Estados Unidos, para governos de estados europeus, ter alguns líderes controláveis à frente de regimes ditatoriais ou de regimes anti-democráticos em países árabes seja um bom instrumento para manter uma paz feita de tantas vítimas, de tantas guerras», referiu.

Francisco Louçã considerou que, «pelo contrário, esta aspiração democrática nova destes países é uma esperança para o mundo, é uma esperança para a Europa e é a garantia que povos oprimidos têm o direito a dizer de sua justiça».