MNE apoia permanência de Lopes da Mota

Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros, defendeu esta segunda-feira que Lopes da Mota, suspeito de pressionar a investigação do processo Freeport para benefício do primeiro-ministro, tem «toda a legitimidade de continuar» na presidência do Eurojust.

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O ministro falava aos jornalistas no final de uma reunião da União Europeia. Instado a comentar o caso, declarou que «cabe à organização, ela própria, verificar em cada circunstância e em cada momento se estão ou não reunidos os requisitos para que um determinado titular se mantenha em funções».

A questão «deve ser dirimida no quadro do processo que se desenvolve em Portugal, uma questão nacional», defendeu Luís Amado, acrescentando que «foi assim que a organização assumiu esse próprio problema».

Tratado de Lisboa: optimismo em relação a referendo na Irlanda

Luís Amado manifestou-se também optimista quanto ao desfecho do próximo referendo na Irlanda ao Tratado de Lisboa, adiantando que as recentes sondagens reflectem uma «evolução positiva» das opções do eleitorado.

Luís Amado indicou que «hoje mesmo, o secretário de Estado dos Assuntos Europeus irlandês (Dick Roche) fez uma apresentação muito optimista sobre as expectativas em relação a esse referendo», previsto para o próximo Outono.