MAC: maioria chumba pedidos de não encerramento - TVI

MAC: maioria chumba pedidos de não encerramento

Maternidade Alfredo da Costa [LUSA]

Grupo parlamentar do PSD anunciou que apresentará uma declaração de voto

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A maioria PSD/CDS rejeitou quatro iniciativas da oposição que pediam ao Governo o não encerramento da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, como foi recentemente anunciado pelo Ministério da Saúde.

PCP, Verdes, PS e Bloco de Esquerda levaram ao plenário dos deputados projetos de resolução que recomendavam ao Governo o não encerramento da Maternidade Alfredo da Costa. Foram todos chumbados com os votos contra do PSD e do CDS.

A oposição votou unanimemente a favor do projeto apresentado pelo BE, que defendia «a manutenção em funcionamento da Maternidade Alfredo da Costa na instalações atuais, a salvaguarda da estabilidade e integridade das suas equipas e a sua transferência para o novo Hospital de Lisboa».

O PS absteve-se em relação ao projeto dos Verdes e do PCP. Os dois deputados do Partido Ecologista Os Verdes também optaram pela abstenção em relação à iniciativa socialista.

PSD, CDS, PS e BE votaram ainda contra um quinto projeto de resolução apresentado pelo PCP que pedia a «cessação de vigência» do decreto do Governo que integra a Maternidade Alfredo da Costa e o Hospital Curry Cabral no Centro Hospitalar de Lisboa Central.

O grupo parlamentar do PSD anunciou que apresentará uma declaração de voto relativamente a estas cinco iniciativas.

No dia do debate destes projetos, na quarta-feira, os deputados da maioria e da oposição concordaram com as virtudes da Maternidade Alfredo da Costa, mas dividiram-se em relação ao seu destino, com PSD e CDS-PP a justificarem a reorganização e os restantes partidos a reclamarem a continuidade daquela unidade.

Os deputados da oposição alegaram as qualidades «únicas» da maternidade em áreas como a neonatalogia ou a procriação medicamente assistida, defendendo que a instituição fique como e onde está até ser transferida para o futuro hospital na zona oriental de Lisboa.

Em defesa da reorganização já anunciada pelo Governo, os partidos da maioria alegaram o desperdício de existirem unidades de saúde com capacidades não estão a ser totalmente utilizadas.
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