PSD lamenta morte de «uma das figuras maiores» do partido - TVI

PSD lamenta morte de «uma das figuras maiores» do partido

Menéres Pimentel (LUSA)

Menéres Pimentel morreu esta quinta-feira, aos 85 anos

Notícia atualizada às 13:04

O vice-presidente do PSD Marco António Costa lamentou, esta quinta-feira, a morte do antigo líder social-democrata Menéres Pimentel, sublinhando que se tratou de «uma das figuras maiores» do partido.

«É um dia de grande tristeza para todos nós esta circunstância trágica do desaparecimento de uma das figuras maiores do PSD», afirmou Marco António Costa, que falava aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa, no final de um encontro com o presidente do PPE, Joseph Daul.

O vice-presidente do PSD apresentou ainda publicamente «sentidos pêsames» à família do antigo líder social-democrata.

Também presente na sede do PSD, o líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, endereçou igualmente «profundas e sentidas condolências» aos sociais-democratas, bem como à família de Menéres Pimentel.

Portugal «perde grande figura»

A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, considera que com a morte do antigo presidente do PSD Menéres Pimentel, Portugal «perde» uma «grande figura», com «profundíssimas» qualidades humanas e um «pensamento próprio».

Meneres Pimentel, ex-provedor de Justiça morreu hoje aos 85 anos, depois de ter dividido a vida entre a justiça e a política, onde se destacou na fundação do PPD e na Aliança Democrática.

Portugal perde uma grande figura, um humanista, alguém com uma visão muito completa «daquilo que é o Homem, a Mulher, a sua posição. Tinha um pensamento próprio», disse Paula Teixeira da Cruz, à margem de um seminário em Braga.

«Profundo pesar» do Provedor de Justiça

O Provedor de Justiça, José de Faria Costa, manifestou «profundo pesar» pela morte do conselheiro Menéres Pimentel, destacando o seu empenho na «defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos» enquanto provedor de justiça.

Numa nota publicada no site Provedor de Justiça, José de Faria Costa, afirma que, entre as várias funções públicas que José Meneres Pimentel desempenhou, «sempre com elevação e alto sentido de Estado», foi Provedor de Justiça, entre 1992 e 2000.

«No desempenho deste órgão de Estado, mostrou, de maneira irrepreensível e intransigente, as suas ímpares qualidades na defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos portugueses», sublinha o Provedor de Justiça.

«Homem de grande coerência política»

O ex-procurador-geral da República (PGR) Cunha Rodrigues considerou Menéres Pimentel como um «homem de grande coerência política e com fortes convicções morais».

Cunha Rodrigues disse em declarações à agência Lusa ter conhecido Menéres Pimentel em diferentes momentos da carreira deste, designadamente como ministro da Justiça, juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça e Provedor de Justiça, tendo trabalhado com ele na «preparação de reformas legislativas» quando liderou o Ministério da Justiça.

Cunha Rodrigues disse ainda recordar Menéres Pimentel como «um homem dotado de uma grande finura de espírito e de sentido de humor».
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