Corrupção: PS e CDS satisfeitos com inquérito - TVI

Corrupção: PS e CDS satisfeitos com inquérito

  • Portugal Diário
  • 26 jan 2008, 14:11
António Marinho Pinto. Bastonário da Ordem dos Advogados (Lusa/ Miguel A. Lopes)

Deputados lamentam que bastonário não tenha concretizado denúncias

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O deputado socialista Ricardo Rodrigues congratulou-se com a decisão do Procurador-Geral da República de ordenar a abertura de um inquérito a propósito das declarações do Bastonário da Ordem dos Advogados sobre corrupção no Estado. «É importante que quem tem conhecimento de casos concretos os denuncie», afirmou à Lusa Ricardo Rodrigues, vice-presidente da bancada parlamentar socialista.

Relativamente as declarações do bastonário, Ricardo Rodrigues lamentou que Marinho Pinto não tenha sido capaz de as concretizar, limitando-se a «lançar mais areia» para a sociedade.



«Bastonário tem de provar acusações de corrupção»

PGR abre inquérito a declarações a bastonário

Questionado sobre se o PS irá viabilizar a audição de Marinho Pinto no Parlamento na sequência do requerimento apresentado pelo CDS-PP para o Bastonário ir à comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, concretizar as duas declarações, Ricardo Rodrigues disse não haver ainda nenhuma decisão. «Mas, em princípio, estaremos disponíveis», adiantou.

O CDS-PP, por seu lado, considerou que o inquérito ordenado pelo Procurador-Geral da República às declarações do Bastonário da Ordem dos Advogados sobre corrupção no Estado são «uma consequência óbvia» e que Pinto Monteiro fez a «única coisa» possível.

«A surpresa teria sido o Ministério Público ter ficado quieto. O Ministério Público quando tem notícia de um crime tem necessariamente de instaurar o respectivo processo», afirmou o deputado do CDS-PP Nuno Melo, em declarações à Lusa.

nsistindo nas críticas a estas declarações, Nuno Melo reiterou que Marinho Pinto «já não é apenas o tal advogado que faz declarações polémicas». «Agora é Bastonário da Ordem dos Advogados, representa todos os advogados e tem, como tal, obrigações deontológicas que não são compatíveis com estas declarações, desde que não as concretize», referiu o deputado democrata-cristão.
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