Taxas moderadoras: «Chocante», diz Francisco Lopes - TVI

Taxas moderadoras: «Chocante», diz Francisco Lopes

Francisco Lopes

São mais um factor de empobrecimento para os portugueses com mais dificuldades, diz candidato a Belém pelo PCP

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O candidato presidencial Francisco Lopes, apoiado pelo PCP e Verdes, considerou esta quarta-feira que é «chocante» a perda de isenções que as novas taxas moderadoras trazem, sendo mais um factor de empobrecimento para os portugueses com mais dificuldades, escreve a Lusa.

Comentando a limitação nas isenções dos pagamentos das taxas moderadoras para os desempregados e pensionistas com rendimentos iguais ou maiores que o salário mínimo, Francisco Lopes sublinhou que se trata de uma medida chocante.

«É mais um factor de indignação que alguém do Governo venha dizer que isto é um elemento de justiça social, quando se vê que os grupos económicos e financeiros com milhares e milhares de euros, que têm lucros todos os anos, não pagam impostos ou são isentos deles», sustentou.

Na sua passagem pela cidade de Viseu, onde distribuiu panfletos e cumprimentos pelos lojistas e populares, o candidato à Presidência da República lamentou que se «venha taxar mais aos que têm um salário um pouco acima do ordenado mínimo nacional e em que os rendimentos familiares muitas vezes nem dão para viver suficientemente».

Francisco Lopes defende que este é mais um factor de empobrecimento que vai afectar a dignidade das pessoas, especialmente daqueles que estão desempregados e que precisam de ser ajudados.

«O sinal que lhes dão é de cada vez mais milhões para os que os têm desde sempre e um sinal de penalização para aqueles que têm menos salários e mais dificuldades», referiu.

Para o candidato às eleições de 23 de Janeiro, este não é o caminho de justiça social, nem de progresso que Portugal precisa. «A minha candidatura assume também nesse plano essa ideia de mudança para Portugal», concluiu.

Riquezas não aproveitadas

O candidato presidencial apoiado pelo PCP e Verdes defendeu ainda que Portugal tem potencialidades e riquezas que não estão a ser aproveitadas, apontando para o progresso áreas como a agricultura, pecuária e florestas.

«Há potencialidades imensas no nosso país, riquezas que não estão a ser aproveitadas, do ponto de vista da agricultura, pecuária, florestas e capacidades industriais», sustentou.
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