«Vou até ao fim», diz Aguiar-Branco

José Pedro Aguiar-Branco, líder parlamentar do PSD e candidato à presidência do partido, considerou, este domingo, que o partido sai do Congresso de Mafra com «um suplemento de alma e de vitalidade». Em declarações aos jornalistas, à chegada para o segundo dia de trabalhos, Aguiar-Branco prometeu levar a candidatura até ao fim.

«Não devemos ser arrogantes em achar que ganhamos antes do tempo e nem estar especialmente em baixo se algum dos momentos não correr tão bem», disse.

O candidato vai terminar a campanha no dia 25 de Março, em Leiria, e diz que o percurso é para se fazer até ao último dia. Nesta eleição, sublinha, todos os votos são válidos: «No PSD, do [militante] mais anónimo ao mais notável, é sempre de peso, porque vale o seu voto».

«Eu devo lembrar que isto são umas eleições directas. Há muitos milhares de militantes para além dos que estão aqui no congresso. Não é em função das palmas mais intensas ou menos intensas que se vai determinar o próximo presidente do partido».

«Esta direcção tem toda a legitimidade para poder tomar a decisão sobre o PEC»

Aguiar-Branco não concorda com o desafio que Pedro Passos Coelho lançou este sábado ao PS para que adie a discussão do PEC para que possa discutir com a nova direcção do PSD.

«Eu acho que esta liderança do PSD tem toda a legitimidade para poder tomar a decisão sobre o PEC», defendeu Aguiar-Branco.

Aguiar-Branco disse que já se sabia que a votação do PEC era nesta altura, mas até admite que a actual direcção possa consultar os candidatos à liderança sobre o assunto «se assim o entender».