«Como é que o País pode acender uma luz ao fundo do túnel?» - TVI

«Como é que o País pode acender uma luz ao fundo do túnel?»

Rui Rio, presidente da Câmara do Porto

Rui Rio critica entrevista de José Sócrates

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O vice-presidente do PSD, Rui Rio, criticou a política «do mais do mesmo» do Governo socialista, sublinhando que com o actual rumo «o país não pode ter esperança», informa a agência Lusa..

«Como é que o País pode acender uma luz ao fundo do túnel, quando o que nos dizem é mais do mesmo?», questionou Rio, numa reacção à entrevista do primeiro-ministro, José Sócrates, à TSF e ao Diário de Notícias.

Para Rui Rio, a aposta em mais obras públicas «errada», já que «numa altura em que há grande escassez de crédito, esse crédito deveria ser canalizado prioritariamente para a economia e para as pequenas e médias empresas».

«O primeiro-ministro insiste, com grande ênfase, que quer fazer as grandes obras públicas. Vai fazê-las com crédito, endividando o Estado. Eu faria exactamente o contrário», garantiu o vice-presidente do PSD.

Defendeu que os investimentos públicos devem ser «muito bem ponderados» e que o Governo, nesta altura, deveria apenas avançar «com aqueles que contribuam para um grande reforço da competitividade da economia». «Não somos contra tudo e contra todos. Apenas defendemos que não os podemos fazer todos agora, em força, e secar o crédito», acrescentou.

Rio lamentou, ainda, que o Governo «continue amarrado» à política que tem vindo a seguir, sublinhando que, assim, «o País não pode ter esperança». «Ou nós somos capazes de inverter a política, ou o País não vai melhorar», vincou.

Mais um mandato

O presidente da Câmara do Porto também falou da sua cidade, admitindo como provável a sua recandidatura, embora ressalvando que a decisão definitiva ainda não está tomada.

«O mais provável, o mais lógico é que me recandidate», referiu, sublinhando a vontade de cumprir o último mandato que a lei lhe permite para concluir o seu projecto: «Se as eleições fossem amanhã, eu ia».

No entanto, lembrou que ainda falta cumprir «25 por cento» do actual mandato, pelo que, garantiu, a decisão de recandidatura ainda não está tomada.
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