Aguiar-Branco «espantado com ataque cerrado» do PS - TVI

Aguiar-Branco «espantado com ataque cerrado» do PS

Aguiar Branco

Ministro deseja que António José Seguro «apresente um pedido de desculpas por aquilo que foi a governação» socialista

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, está «espantado» com o «ataque cerrado» feito pelo PS ao Governo, afirmando que todos os portugueses estão à espera de «um pedido de desculpas» pela anterior governação socialista.

«Estou espantado com o ataque cerrado que é feito pelo Partido Socialista e lembro que este Governo está a pagar a prestações e com juros elevadíssimos os erros da governação anterior do Partido Socialista. Pasmo com este ataque cerrado que é feito», disse Aguiar-Branco, à entrada para a conferência «Portugal e os Desafios da Segurança Energética», no Porto.

Na opinião do ministro da Defesa, «os portugueses espantam-se» que o secretário-geral do PS, António José Seguro, «diga que não quer ser cúmplice deste Governo, que está a tentar salvar o país, quando não se importou de ser cúmplice de um Governo que conduziu o país à bancarrota».

Segundo Aguiar-Branco, «todos os portugueses estão à espera» que Seguro «apresente um pedido de desculpas por aquilo que foi a governação do Partido Socialista e que conduziu a esta situação de pré-bancarrota».

O ministro afirmou que, «ao longo deste ano», o Governo da coligação PSD/CDS-PP «tem cuidado de salvar» o país e lançou uma crítica ao líder do PS: «Estranha-se agora que a cumplicidade que hoje não deseja ter com o Governo que luta para salvar Portugal tenha existido em relação a um Governo que em seis anos conduziu o país à bancarrota».

Questionado sobre as críticas que se têm levantado contra as medidas de austeridade apresentadas na sexta-feira pelo primeiro-ministro, Aguiar-Branco recordou que Pedro Passos Coelho «disse que por ocasião do Orçamento do Estado será feita a avaliação e a comunicação global de tudo o que tem a ver com esta matéria».

«O que] é preciso registar neste momento é que é inadmissível, incompreensível, o ataque cerrado que o Partido Socialista faz», sublinhou.

«Há uma coisa que é verdade. Nós se calhar não temos comunicado tão bem todos os cortes que temos feito da despesa», disse, enumerando os cortes no que diz respeito aos estatutos dos gestores públicos, à racionalização nas unidades hospitalares e à contenção em todos os ministérios em 2012.

De acordo com o governante, «são muitos milhões de euros que têm sido objeto de corte na despesa do Estado».

«Se calhar a comunicação não é tão boa assim, mas nós preferimos fazer e eventualmente não ter uma boa comunicação, do que comunicar muito bem e não fazer nada», enfatizou.
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