Marcelo: «PS não deixou Seguro tirar vantagem» - TVI

Marcelo: «PS não deixou Seguro tirar vantagem»

Líder socialista mostrou que «havia folga» para introduzir melhorias ao Orçamento, defendeu o professor

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O professor de Direito Marcelo Rebelo de Sousa defendeu esta terça-feira que o líder socialista mostrou que «havia folga» para introduzir melhorias ao Orçamento, mas foi obrigado por parte do seu partido a não «retirar nenhuma vantagem política» desse esforço.

Para o antigo presidente do PSD, «tudo o que fosse melhorar o Orçamento era positivo», valorizando as alterações introduzidas pela maioria numa «medida que vai favorecer 50 mil trabalhadores da Função Pública e sobretudo 70 por cento dos pensionistas».

«O Governo fez um esforço, havia folga», disse.

«A única coisa que não percebo é porque é que António José Seguro em vez de tirar créditos e méritos do esforço que fez para mostrar que havia folga, às tantas foi obrigado pelo Partido Socialista a não poder retirar nenhuma vantagem política daquilo que tinha andado a fazer e acabou por votar contra ou abster-se naquilo devia ter votado a favor», afirmou.

Marcelo Rebelo de Sousa atribuiu aquele comportamento ao facto de uma parte do PS não ter visto «bem» a abstenção na generalidade ao Orçamento.

Essa parte do partido, defendeu, «achou que era um compromisso excessivo para o partido estar a votar a favor destas medidas, que era um compromisso para o partido, o partido que tinha outro projecto, outra visão e queria estar à vontade para criticar».

«António José Seguro tinha visto bem a questão quando tinha dito que votava favoravelmente nem que fosse meio ponto, tudo o que seja para melhor fruto da sua exigência e do seu pedido, da exigência do Presidente da República, da pressão da sociedade portuguesa, é positivo, é pouco mas é positivo», afirmou.

«Houve uma parte do partido que não percebeu isso», acrescentou.
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