«Não é tempo de mau estado na coligação» - TVI

«Não é tempo de mau estado na coligação»

Ministro da Defesa aborda consequências do Orçamento do Estado

O ministro da Defesa considerou que «não é tempo de mau estado de saúde na coligação» perante as "exigências que se põem ao país" com a proposta de Orçamento para 2013, rejeitando que haja contradições no Governo.

«Eu não tenho conhecimento de haver algum problema, acho aliás que os tempos são tempos exigentes e aconselham a tudo menos a que haja problemas», afirmou José Pedro Aguiar-Branco, questionado pelos jornalistas sobre o estado da coligação PSD/CDS-PP, à saída de uma audição na comissão parlamentar de Defesa Nacional.

O governante rejeitou ainda comentar as declarações do ministro das Finanças sobre a proposta de Orçamento do Estado, mas disse que «o senhor ministro das Finanças quando fala, fala em nome do Governo nessa matéria também», como escreve a Lusa.

Na apresentação do Orçamento, na segunda-feira, Vítor Gaspar, afirmou que a proposta do Governo é «a única possível» e Portugal não tem «qualquer margem de manobra».

Já nesta terça-feira, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, afirmou que ainda há margem na proposta de Orçamento para novos cortes na despesa, mas advertiu que reduzir despesa significa em Portugal «facilidade» no discurso político e «dificuldade na execução».

Segundo o ministro da Defesa, «não vale a pena estar a procurar situações de diferença de opinião, porque elas seguramente são de má interpretação do que é dito e não daquilo que é a posição do Conselho de Ministros».

«Não havia grandes alternativas, não há margem nenhuma, há alguma margem... Estamos a lavrar em espuma que não ajuda àquilo que deve ser a discussão que deve ocorrer no Parlamento em relação a estas matérias», frisou Aguiar-Branco.
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