BPI confortável com rácios de capital prepara expansão em Angola - TVI

BPI confortável com rácios de capital prepara expansão em Angola

BPI

O Banco Português de Investimentos tem um dos rácios de capital mais confortáveis do mercado nacional, suficiente para suportar a sua expansão, segundo adiantou o seu presidente executivo, Fernando Ulrich.

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Falando na conferência de imprensa para a divulgação dos resultados de 2005 do BPI, Ulrich adiantou que o «banco está bem capitalizado e tem capital para suportar o seu crescimento». Recorde-se que o BPI apresentou uma subida do rácio de capital, de 9,8% em 2004 para 11,5% em 2005, do Tier 1, de 6,5% para 7,3%, e no core capital, de 5,1% para 5,9%. «Devemos ter um dos rácios de capital mais fortes de entre os bancos em bolsa, e talvez mesmo se incluirmos a CGD.»

Face a estes números, o responsável acrescentou que espera, em Angola chegar aos 70 balcões até ao final de 2006, dos actuais 43, ressalvando que «a expansão do BFA não vai acabar em 2006».

Já num horizonte mais amplo, «é possível que venhamos a explorar outras oportunidades» fora de Moçambique, Angola e Portugal, o triângulo em que a instituição financeira tem a sua maior presença. Contudo, «neste momento é só um afirmação de interesse e não mais que isso», acrescentou.

Ainda referindo-se à actividade angolana, Fernando Ulrich referiu-se à recente aposta do Banco Comercial Português no país como a de «um concorrente a respeitar. O BCP «faz as coisas bem feitas pelo que assumimos que o fará também em Angola. Quando o fizer será um concorrente a ter em conta».

Já no que toca ao mercado Moçambicano, que representou, através do BCI Fomento, 1,8 milhões dos 71,5 milhões de lucros da actividade internacional do banco, cabendo o restante ao Banco Fomento de Angola, «tem tido um percurso interessante, è o segundo maior banco de Moçambique, um mercado dinâmico».

Rácio de eficiência é para continuar a melhorar

Já no que toca ao rácio de eficiência da instituição, que tem vindo a melhorar desde 2001, altura em que se apresentava em 69,8%, para os actuais 63,1%, a tendência é para manter.

«A tendência de médio prazo é uma tendência de melhora, com uma evolução idêntica à dos últimos cindo anos», adiantou Fernando Ulrich.

Quando questionado sobre o novo modelo de corporate governance do BCP, Ulrich acrescentou que «a evolução do BCP e da sua cotação nos últimos dois anos tem vindo a confirmar que o BPI fez um bom investimento, e em particular Ana altura em que o fizemos, em que havia mais vendedores que compradores. E é esse o critério que nos guia». O BPI tem actualmente 6,26% do maior banco privado português.
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