Mercado português de media deve gerar receitas de 3,4 mil milhões

A conclusão é do relatório «Global Entertainment & Media Outlook 2007 a 2011» da PricewaterhouseCoopers (PwC). O relatório estima que em 2007 e 2008 o mercado português de media e entretenimento deverá apresentar o crescimento mais rápido da Europa Ocidental, com taxas de 9,3 por cento e 8,3% respectivamente.

Até 2011, o relatório prevê uma subida de 7,3% (CAGR), alcançando um volume de receitas de 6.108 milhões de dólares (4,43 mil milhões de euros).

Portugal será mercado com maior crescimento da Europa Ocidental

«Este forte crescimento será alimentado pelos gastos dos consumidores ou utilizadores finais, que deverão crescer a uma taxa de 8,7% (CAGR) até 2011, atingindo os 3,28 mil milhões de euros. Este valor agrega os gastos com o acesso à Internet, eventos desporto, jogos de vídeo, subscrição de canais televisivos, casinos, parques temáticos, etc. Também neste caso, Portugal será o mercado com maior crescimento relativo da Europa Ocidental», sustentam.

Mas aumento das receitas publicitárias será mais lento

No caso das receitas publicitárias, o crescimento será mais lento, mas ainda assim a uma taxa anual acumulada de 4% até 2011. O relatório da PricewaterhouseCoopers estima que o mercado publicitário português, em 2007, atinja os 984 milhões de euros para subir até aos 1,16 mil milhões de euros em 2011.

Plataformas convergentes vão representar mais de 50% do mercado mundial

O relatório também prevê que a indústria global de Media e Entretenimento venha a crescer a uma taxa anual acumulada (CAGR) de 6,4%, atingindo os 1,45 mil milhões de euros em 2011. Espera-se que, nos próximos cinco anos, os mercados de tecnologias digital e móvel em todos os territórios venham a crescer a taxas de dois dígitos, atingindo os 111 mil milhões de euros em 2011.

O investimento em publicidade e os gastos dos consumidores com a distribuição de produtos ou serviços de Media e Entretenimento em plataformas convergentes (convergência do computador, televisão e terminais de comunicação móveis), também estão a crescer a taxas de dois dígitos e deverão representar, em 2011, mais de 50% do mercado global.