«A abertura do ano lectivo na maior parte do país vai ser normal, mas nas zonas mais afectadas pelo encerramento das escolas, nas zonas rurais, podem haver algumas complicações decorrentes do facto de não se terem concluído as intervenções nas escolas de acolhimento ou dificuldades de transporte», disse à Agência Lusa durante uma visita a Resende, no Norte do distrito de Viseu.
A governante garantiu, no entanto, que o ministério está a trabalhar com as autarquias «para minorar muito esses problemas».
Referiu que o ano lectivo arrancará com os centros escolares que já estavam construídos ou que o fiquem até lá a funcionar - como deverá acontecer com o de S. Martinho de Mouros, em Resende -, apelando a que o próximo Quadro Comunitário de Apoio (QCA) seja aproveitado desde o início para se conseguir melhores instalações escolares.
«Temos de aproveitar este ano, programar o início do QCA. Não é esperar pelo fim, é antes de ele ser aprovado já haver um plano para as construções escolares, para que possa agora ser bastante rápido», defendeu.
Reiterando que «o encerramento das escolas é um processo inevitável» e uma necessidade já identificada desde 1984 devido à falta de condições, Maria de Lurdes Rodrigues frisou que «é preciso que agora as coisas não demorem mais 20 anos a ser resolvidas».
Ministra admite problemas na abertura do ano lectivo
- Redação
- Lusa/BP
- 17 mar 2006, 19:17
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, admitiu hoje a possibilidade de ocorrerem problemas na abertura do próximo ano lectivo nas zonas do país mais afectadas pelo encerramento das escolas.
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